A greve dos rodoviários no Recife, que teve início hoje (12/08), já está causando impactos significativos na rotina da população. Com reivindicações por melhores salários e condições de trabalho, os trabalhadores do transporte público paralisaram as atividades, afetando diversas linhas de ônibus e serviços essenciais na capital pernambucana.
A greve promete causar grandes transtornos à população do Recife e Região Metropolitana, com a interrupção de diversas linhas de ônibus. O Grande Recife Consórcio de Transportes solicitou que, ao menos, 70% da frota circule nos horários de pico, mas o sindicato dos rodoviários já anunciou que não irá cumprir a determinação.
Com isso, a greve dos rodoviários terá um impacto significativo na vida de milhares de pessoas que dependem do transporte público para se locomover. Empresas, escolas e universidades (algumas já anunciaram que não terão aulas nesta segunda-feira) podem ter suas atividades prejudicadas.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre a greve de ônibus, confira.
Rotas afetadas pela greve
A greve rodoviária no Recife atinge diversos pontos do Recife e da Região Metropolitana, com isso, os ônibus das seguintes frotas serão afetados ao longo do dia:
- Borborema;
- Caxangá;
- Conorte;
- Consórcio Recife;
- Metropolitana;
- Globo;
- Mobibrasil;
- São Judas;
- Viação Mirim;
- Vera Cruz.
Motivos da greve de ônibus no Recife
Após meses de negociação sem acordos, o sindicato decidiu, em assembleia, pela greve de ônibus pela insatisfação com a proposta salarial apresentada pelas empresas, considerada insuficiente pela categoria.
Além do reajuste salarial, os rodoviários reivindicam melhorias nas condições de trabalho, como a implantação de um plano de saúde. Segundo o sindicato da categoria, Pernambuco é o único estado da região Nordeste que não oferece esse benefício aos seus trabalhadores do transporte público.
A falta de um plano de saúde, segundo os sindicalistas, coloca em risco a saúde dos motoristas, que estão expostos diariamente a situações de estresse e violência. A categoria argumenta que o benefício é fundamental para garantir a qualidade de vida e a segurança dos profissionais.