A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já soma mais de 28 dias. Houve uma reunião de negociação na última sexta-feira (9), mas sem acordo os funcionários decidiram manter o protesto. Com isso, milhares de idosos são diretamente afetados.
A greve do INSS começou em 16 de julho e está perto de completar um mês. A paralisação é motivada pelo pedido de recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho dos técnicos de seguro.
Aconteceu no dia 9 de agosto uma reunião que buscou chegar a um acordo entre governo e os servidores. Mas, as propostas não foram aceitas instantâneamente ou não foram bem vistas.
O MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) apresentou uma reestruturação das carreiras do Instituto, e agora o INSS tem até o dia 16 de agosto para dar a resposta dos servidores.
Segurados estão sendo prejudicados com a greve do INSS?
Sim! Embora a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, tenha determinado que pelo menos 85% da equipe de cada agência do INSS deve continuar trabalhando, a greve acaba atingindo quem precisa dos atendimentos.
Na unidade da cidade de Bauru, interior do estado de São Paulo, apenas as perícia médicas estão funcionando. Ou seja, o idoso que chega até a unidade em busca de atendimento para outros serviços é dispensado e os servidores se recusam a atender.
Essa é uma greve legalizada. E segundo os sindicatos das categorias, o movimento tem adesão em mais de 23 estados e no DF. Também foi informado que cerca de 400 agências fecharam ou passaram a funcionar parcialmente.
Como usar os serviços do INSS durante a greve?
O próprio INSS pediu que os segurados optem pelos canais remotos de atendimento. O que incluí, principalmente, o portal Meu INSS.
Por lá é possível:
- Fazer um novo pedido;
- Acompanhar o pedido já feito;
- Anexar novos documentos;
- Consultar pagamentos;
- Consultar resultados.