Caixa Econômica aprova mudanças para FACILITAR o financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal (CEF) revelou recentemente benefícios significativos para brasileiros interessados no financiamento imobiliário do programa Minha Casa Minha Vida. O objetivo é facilitar o acesso à moradia, oferecendo condições de pagamento mais acessíveis, com prestações mensais a partir de R$ 85.

Caixa Econômica aprova mudanças para FACILITAR o financiamento imobiliário. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Uma das principais atualizações sobre o financiamento imobiliário é a possibilidade de pagar mensalidades de até R$ 85, tornando a aquisição da casa própria mais viável para milhares de famílias brasileiras. Este benefício é crucial para famílias de baixa renda, que frequentemente enfrentam desafios com os altos custos habitacionais.

Para obter mais informações sobre o financiamento imobiliário, os cidadãos devem visitar uma agência da Caixa Econômica Federal. A instituição está apta a fornecer detalhes completos sobre o programa, incluindo opções de financiamento e critérios de elegibilidade.

Com essa atualização, o programa Minha Casa Minha Vida reforça seu compromisso de facilitar o acesso à moradia digna para todos os brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.

Continue acompanhando para saber tudo sobre o financiamento imobiliário da Caixa Econômica. Enquanto isso, neste artigo, eu te ensino a simular a contratação da moradia gratuita pelo Minha Casa Minha Vida. Confira!

Financiamento imobiliário de R$ 85

Uma das grandes vantagens do financiamento da Caixa, com parcelas de R$ 85 por mês, é a acessibilidade. Esta iniciativa possibilita que famílias de baixa renda, normalmente fora do mercado imobiliário convencional, possam adquirir sua casa própria. Assim, promove-se a inclusão social, diminuindo as desigualdades habitacionais.

As condições oferecidas pelo programa Minha Casa Minha Vida, por meio do financiamento da Caixa, são extremamente favoráveis. Além das parcelas acessíveis, os beneficiários têm a vantagem de contar com juros subsidiados e prazos estendidos para pagamento do imóvel.

Os subsídios do Minha Casa Minha Vida podem atingir até R$ 55 mil, variando conforme a faixa de renda e o valor do imóvel. Esses subsídios são cruciais para tornar o financiamento da Caixa acessível às famílias de baixa renda.

Embora a Caixa Econômica Federal tenha políticas específicas para pessoas com restrições no nome, negativados podem enfrentar desafios para a aprovação do financiamento da Caixa. No entanto, famílias enquadradas na Faixa 1 têm uma chance maior de conseguir o financiamento, mesmo com restrições, devido ao caráter social do programa.

Os valores dos imóveis financiados pelo Minha Casa Minha Vida através do financiamento da Caixa variam de acordo com a localização e a faixa de renda. Geralmente, os preços são limitados para atender famílias de menor poder aquisitivo.

Para as Faixas 1 e 2, os imóveis podem ter um valor máximo de até R$ 264 mil, facilitando o financiamento da Caixa para essas famílias. Já na Faixa 3, o valor dos imóveis pode chegar até R$ 350 mil, ampliando as opções disponíveis.

Faixas do financiamento imobiliário da Caixa

Faixas urbanas:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00. Bem direcionada para famílias de baixa renda, oferece maior subsídio e menores taxas de juros, podendo financiar até 100% do imóvel;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00. Com subsídios e juros moderados, é indicada para famílias de renda média;

  • Faixa 3: Renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00. Orientada também para renda média, porém com menor subsídio e juros um pouco mais elevados que a faixa 2.

Faixas rurais:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar anual de até R$ 31.680,00;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00;

  • Faixa 3: Renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00.

Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida?

O pedido de inscrição para concorrer a um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida segue diferentes passos a depender da faixa de renda em que a família está inserida.

Para famílias da Faixa 1:

  • As famílias devem se inscrever no plano de moradias do governo e isso pode ser feito na prefeitura da cidade em que residem;

  • Após a inscrição feita na prefeitura, os dados das famílias são validados pela Caixa e, aquelas que forem aprovadas, são comunicadas sobre a data do sorteio das moradias (leia mais sobre os critérios de validação abaixo);

  • Os sorteios são feitos quando a cidade não possui um número de unidades habitacionais suficiente para atender a todas as famílias cadastradas no plano de moradias;

  • Ao ser contemplada com uma unidade habitacional, a família será informada sobre a data e os detalhes necessários para a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel;

  • Após a aprovação e validação do cadastro, a família assina o contrato de financiamento.

Segundo a Caixa Econômica Federal, a validação dos dados das famílias inseridas na Faixa 1 passa por alguns critérios:

  • A família precisa ter renda mensal bruta de até R$ 2.640;

  • Nenhum integrante pode ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial;

  • A família não pode ter recebido nenhum benefício de natureza habitacional do governo municipal, estadual ou federal;

  • A família não pode ter recebido descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS;

  • A família não pode ter recebido descontos destinados à aquisição de material de construção para fins de conclusão, ampliação, reforma ou melhoria de um imóvel;

  • Para a inscrição da família no plano de moradias do governo na prefeitura, é necessário apresentar um documento oficial de identificação, mas outros documentos podem ser exigidos, como comprovantes de renda, por exemplo.

Para as famílias inseridas na Faixa 2 e na Faixa 3:

  • A família deve ter renda bruta mensal de até R$ 8 mil;

  • A contratação pode ser feita por meio de uma entidade organizadora participante do programa Minha Casa, Minha Vida ou individualmente e direto com a Caixa;

  • A família precisa já ter um imóvel escolhido para, então, fazer uma simulação de financiamento habitacional por meio do site da Caixa – assim vai saber detalhes sobre prazos e condições e entender qual proposta se encaixa no orçamento familiar;

  • Na simulação, é necessário informar o tipo de financiamento desejado, o valor aproximado do imóvel, a localização do imóvel, dados pessoais (como documento de identidade e telefone) e a renda bruta familiar mensal;

  • Após o fornecimento desses dados, o site apresenta as opções de financiamento;

  • Escolhida a opção, o simulador apresenta o resultado, com prazos, cota máxima do financiamento de entrada e valor do financiamento, além de oferecer uma ferramenta para a comparação de cenários de juros;

  • Se a família aprovar o resultado apresentado na simulação, um representante deve ir até uma agência Caixa ou no correspondente Caixa Aqui, para entregar ao banco a documentação (leia mais abaixo);

  • A Caixa analisa a documentação pessoal e do imóvel;

  • Após a aprovação e validação, a família assina o contrato de financiamento.

Para a validação do financiamento pela Caixa, o beneficiário precisa apresentar:

  • Documentos pessoais: documento de identidade, CPF, comprovantes de residência, renda e estado civil, declaração de imposto de renda (ou de isenção);

  • Documentos do imóvel (nos casos de imóveis já construídos): contrato de compra e venda, certidão de logradouro e matrícula do imóvel atualizada;

  • Documentos do imóvel (nos casos de imóveis na planta): projeto da construção aprovado, alvará de construção, matrícula da obra no INSS, memorial descritivo da construção, anotação de responsabilidade técnica (ART), orçamento, declaração de esgoto e elétrica e dados do responsável técnico pela construção.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.