AliExpress e Shopee começam a cobrar Taxa das Blusinhas a partir de sábado (27)

É hora de se preparar, consumidor brasileiro: a partir deste sábado (27), as compras feitas nas varejistas AliExpress e Shopee serão tributadas. Isso acontece porque o presidente Lula sancionou a “Taxa das Blusinhas” em junho deste ano. 

AliExpress e Shopee começam a cobrar Taxa das Blusinhas a partir de sábado (27)
Imagem: FDR

 

O projeto criou uma taxação de 20% para produtos importados. Com a nova medida, chegou o fim da isenção do Imposto sobre Importação para compras internacionais até US$50 (o valor em real é de R$ 277 com a cotação atual).

Oficialmente, a taxa começa a valer a partir de 1º de agosto, mas algumas plataformas, como a AliExpress e a Shopee começam a realizar a cobrança e a emissão da Declaração de Importação de Remessa no final deste mês. 

O que vai mudar com a Taxa das Blusinhas?

  • Até o momento, os produtos importados com valores inferiores a US$50 são isentos de imposto de importação e taxados apenas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual, com um valor fixo ou percentual de 17% a 19%;

  • Porém, a partir de 1 de agosto, às compras sofrerão com um aumento de 20%;

  • Em algumas plataformas, como AliExpress e Shopee, as taxas começam a valer a partir deste sábado (27);
  • Por exemplo: um produto que hoje custa R$150 (em torno de US$27), com o frete, passará a custar cerca de R$216,87;

  • Segundo a colaboradora do FDR, Laura Alvarenga, os produtos acima do valor de US$50 continuarão sujeitos às regras anteriores;

  • Com uma cobrança de 60% de imposto de importação;

  • E 20% de desconto para compras até US$3 mil.

Ainda vale comprar nos sites chineses após a Taxa das Blusinhas entrar em vigor?

O FDR reuniu alguns critérios necessários a serem avaliados antes de fazer uma compra nos sites chineses. Veja quais são: 

  • Custo-benefício: compare os preços já com a taxa com as opções disponíveis no mercado nacional. Mesmo com a taxa, os produtos ainda podem oferecer uma relação custo-benefício com qualidade e variedade;

  • Confiabilidade: verifique as avaliações do vendedor e a reputação do site para garantir que você está fazendo uma compra segura;

  • Alternativas locais: explore as opções de produtos similares disponíveis no mercado nacional. 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).