Relatório divulgado pelo Tesouro Nacional aponta para um aumento dos gastos com o Seguro-desemprego e o abono salarial. Diante desta informação, o governo poderá realizar mudanças nos pagamentos visando a redução do orçamento federal. Entenda o que será proposto.
O governo federal tem uma meta: zerar o déficit das contas públicas em 2025. Para isso vem realizando algumas ações, como o pente-fino nos benefícios. Agora o seguro-desemprego e o abono salarial entram na mira e poderão sofrer mudanças. A especialista do FDR Laura Alvarenga te ensina a não cair no pente-fino do INSS.
Os dois benefícios tiveram o orçamento triplicado nos últimos 14 anos, passando de R$ 26,9 bilhões em 2009 para R$ 72,9 bilhões em 2023, de acordo com o relatório do Tesouro Nacional.
Mudanças no seguro-desemprego e abono salarial
- Tanto o abono (PIS) quanto o seguro-desemprego são despesas do governo federal.
- O PIS é pago aos servidores públicos (federias, estaduais ou municipais).
- A ideia é esperar as eleições passarem e depois enviar uma proposta ao Congresso Nacional com o corte de despesas obrigatórias.
- Acontece que mesmo com o desemprego em queda, o seguro-desemprego não para de subir, fator que pode resultar em mudanças.
- Aliado a isso, tanto o seguro, quanto o PIS são pagamentos temporários, ambos custeados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
- Com o déficit do FAT, que vai precisar de um aporte do Tesouro entre R$ 5 bilhões e R$ 7 bilhões, será necessário pensar em mudanças.
- Uma das soluções seria a desvinculação dos seguro-desemprego e do PIS do salário mínimo. Com isso o reajuste seria feito de outra forma, mas garantindo um ganho real acima da inflação.
- Para tranquilizar os cidadãos informamos que não há notícias sobre o fim desses pagamentos.
O governo liberou duas parcelas extras do seguro-desemprego, clique aqui e confira quem pode sacar.