Brasileiros com MOEDAS de R$ 50 centavos no bolso podem trocar por PIX de R$ 1.800; saiba como

Descobrir moedas raras pode ser um desafio empolgante para colecionadores e entusiastas da numismática. O valor dessas peças pode atingir cifras significativas, como um PIX de R$ 1.800, influenciado por fatores como sua idade, tiragem limitada e até mesmo erros de fabricação. 

Brasileiros com MOEDAS de R$ 50 centavos no bolso podem trocar por PIX de R$ 1.800; saiba como. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Além de um passatempo fascinante, colecionar moedas raras pode se revelar um investimento lucrativo ao longo do tempo. No mercado numismático, a valorização de moedas raras pode chegar a patamares impressionantes, como o caso de uma moeda de 50 centavos que pode ser avaliada em um PIX de R$ 1.800

Identificar essas preciosidades envolve entender critérios como a raridade da peça e sua demanda entre os colecionadores. Conhecida como ‘mula’ ou moeda híbrida, este valor excepcional do PIX de R$ 1.800 decorre de um erro de produção que resultou na cunhagem da moeda com um 5 em vez de 50.

Essas moedas, inicialmente recolhidas devido ao erro, entraram em circulação e se tornaram alvo de grande interesse entre colecionadores, devido à sua falha de cunhagem. Infelizmente, nos últimos dez anos, o mercado tem enfrentado um aumento significativo de falsificações dessas moedas raras, o que tem dificultado a venda para colecionadores.

Continue acompanhando para saber como identificar a valiosa moeda de R$ 50 centavos e aprender a arrecadar um PIX de R$ 1.800. No entanto, esta não é a única oportunidade de fazer uma grana extra com moedas antigas, e eu te explico tudo neste artigo. Confira!

Como identificar moedas que valem um PIX de R$ 1.800?

Existem categorias padronizadas que classificam as moedas com base no grau de desgaste. Essa avaliação é crucial para determinar o valor de mercado das peças. Colecionadores e entusiastas da numismática utilizam essas categorias para identificar moedas valiosas, como uma rara de 50 centavos que pode alcançar o PIX de R$1.800 devido a um erro de cunhagem que a tornou única.

Entender as nuances da conservação e autenticidade é essencial, especialmente diante do aumento de falsificações no mercado, o que tem impactado a negociação dessas preciosidades entre colecionadores. Conheça as categorias: 

  • FC (Flor de Cunho): Sem sinais de desgaste ou manuseio;

  • S (Soberba): Aproximadamente 90% dos detalhes originais;

  • MBC (Muito Bem Conservada): Aproximadamente 70% dos detalhes originais, com desgaste homogêneo;

  • BC (Bem Conservada): Aproximadamente 50% dos detalhes originais, com alguns detalhes mais aparentes que outros;

  • R (Regular): Mínimo de 25% dos detalhes originais, com sinais de desgaste distribuídos de forma irregular;

  • UTG (Um Tanto Gasta): Apenas a silhueta da figura principal é visível, e as letras periféricas quase desaparecem devido ao desgaste. Só são colecionáveis em casos de extrema raridade.

Segundo Oswaldo Rodrigues, Diretor de Comunicação da SNB (Sociedade Numismática Brasileira), a conservação é crucial na valorização das moedas. Para colecionadores, o estado original de uma moeda, sem desgastes significativos de circulação, é altamente valorizado.

Rodrigues destaca que moedas extremamente desgastadas, devido ao tempo em circulação, têm menos apelo entre os colecionadores, a menos que sejam excepcionalmente raras, como uma moeda de 50 centavos que pode atingir o PIX de R$1.800 devido a um erro de cunhagem.

Como vender as moedas e arrecadar o PIX de R$ 1.800?

Para obter o melhor valor ao vender moedas raras, é essencial avaliá-las com um especialista e buscar plataformas online especializadas ou comerciantes numismáticos. Participar de feiras e eventos do setor também pode facilitar a venda para colecionadores interessados. Garantir a autenticidade da peça é fundamental para evitar problemas com falsificações.

Oswaldo Rodrigues enfatiza que o preço de uma moeda é determinado por diversos aspectos, incluindo sua raridade e demanda no mercado. Ele aconselha colecionadores a dominar o conhecimento sobre cada peça e as dinâmicas do mercado numismático para negociar de forma eficaz.

“A Sociedade Numismática Brasileira recebe diariamente dezenas de oferecimentos de moedas para serem vendidas. Mas, por questões estatutárias e legais, a SNB não compra, não vende e nem avalia peças numismáticas. Os comerciantes serão os compradores de moedas e cédulas que querem as peças que lhes convenham e que estejam em falta para oferecerem aos colecionadores”, completa.

Moeda de R$ 1 também vale dinheiro

Moedas de R$ 1,00, lançadas durante as Olimpíadas do Rio 2016, têm despertado grande interesse. Algumas dessas moedas podem valer até R$ 3.500. A raridade dessas peças atrai colecionadores e pode representar uma oportunidade lucrativa para seus proprietários.

Essas moedas de R$ 1,00 podem se tornar raridades valiosas devido ao fenômeno do Reverso Invertido. Esse termo descreve quando o lado oposto da moeda está alinhado de maneira incomum. Para verificar, basta segurar a moeda com a face principal voltada para você e girá-la verticalmente. Se o outro lado estiver invertido, você pode ter uma peça valiosa em mãos. 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.