Desde o último dia 1º, novas regras para cartões de crédito entraram em vigor no Brasil, trazendo mais transparência, controle e proteção para os consumidores.
valer; veja HOJE quais são. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Entre as novidades, está a possibilidade de portabilidade do crédito rotativo, permitindo que os brasileiros transfiram suas dívidas de um banco para outro que ofereça melhores condições. Confira as mudanças ao longo da matéria.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre cartões de crédito, confira.
O que muda?
- Portabilidade da dívida: com a portabilidade da dívida, você pode transferir seu saldo devedor para outro banco que ofereça melhores condições, como taxas de juros mais baixas. Essa opção também vale para outros tipos de dívidas, como pós-pago e parceladas. Apesar disso, é importante comparar as ofertas antes de fechar negócio! Mesmo com a portabilidade, os juros do rotativo ainda podem ser altos.
- Fatura mais clara: as novas regras exigem que as faturas do cartão de crédito apresentem os dados essenciais em destaque como, valor total da fatura, data de vencimento e limite de crédito disponível. Além disso, opções de pagamento e informações complementares estarão mais acessíveis, facilitando a compreensão e o controle do seu saldo.
- Educação financeira: bancos e instituições financeiras agora têm a responsabilidade de oferecer iniciativas de educação financeira para seus clientes. Isso inclui a indicação de um diretor responsável pela área e a criação de mecanismos para acompanhar a efetividade das medidas.
Impacto da mudança
De acordo com dados do Banco Central, a taxa média de juros do crédito rotativo do cartão de crédito chegou a 422,5% ao ano em maio. Com isso, a expectativa é que a possibilidade de portabilidade ajude os consumidores a encontrar opções de crédito com taxas mais baixas, reduzindo o custo das dívidas.
A implementação dessas mudanças busca facilitar a compreensão das faturas pelos consumidores, promovendo uma maior conscientização sobre suas finanças e contribuindo para a redução do endividamento e da inadimplência.
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