Atenção beneficiário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): a estatal está realizando um pente-fino e pode suspender os benefícios ofertados. A projeção é do corte de 800 mil salários, principalmente do auxílio-doença e do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que estejam com alguma irregularidade.
O objetivo da fiscalização é economizar R$ 3 bilhões até o final de 2024. A investigação visa identificar fraudes e inconsistências nos pagamentos, garantindo maior eficiência e justiça no sistema previdenciário.
Segundo a especialista Lila Cunha, com o corte, o governo economiza e voltam mais recursos para a União. O presidente do INSS fez uma estimativa de corte de metade dos benefícios pagos atualmente. A revisão pode representar uma diminuição de R$ 600 milhões por mês nos gastos federais.
Qualquer benefício do INSS pode ser cortado?
- Sim, qualquer benefício oferecido pelo Instituto pode ser cortado;
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O INSS está conduzindo uma revisão rigorosa que poderá resultar na suspensão de benefícios concedidos;
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A expectativa é que aproximadamente 800 mil pagamentos, especialmente de auxílio-doença e Benefício de Prestação Continuada (BPC), estejam sujeitos a cortes devido a irregularidades detectadas;
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A meta é economizar R$ 3 bilhões até o final de 2024, através da identificação de fraudes e inconsistências nos pagamentos, visando aprimorar a eficiência e equidade do sistema previdenciário;
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A medida permite ao governo realocar recursos de forma mais eficaz para a União;
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O presidente do INSS estima que até metade dos benefícios atualmente pagos podem ser revistos, potencialmente reduzindo os gastos federais em R$ 600 milhões por mês.
Quem pode ter o salário suspenso com o pente-fino do INSS?
No pente-fino do INSS, há o risco de corte de salário para aqueles que não recebem benefício vitalício, ou seja, que estão recebendo um auxílio sujeito a revisão. Segundo as regras do pente-fino, estão sujeitos ao corte os seguintes casos:
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Quem não consegue comprovar por perícia médica que continua incapaz de retornar ao trabalho;
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Beneficiários do BPC com condições financeiras que excedem o limite estabelecido para o programa (1/4 do salário mínimo por pessoa da família);
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Aposentados por invalidez que retornaram ao trabalho;
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Indivíduos que não passaram por perícia médica para revisão de seu estado de saúde há mais de dois anos.