O Governo Federal anunciou alterações significativas nos valores da aposentadoria dos militares, BPC, abono salarial e seguro-desemprego. As mudanças têm como objetivo ajustar os benefícios contra fraudes e garantir maior equilíbrio nas contas públicas.
A atenção da ministra do Planejamento, Simone Tebet, está voltada para estes benefícios, pois ela aponta que a ligação entre o salário mínimo e os benefícios sociais pode resultar em um custo superior a R$ 1,3 trilhão nos próximos 10 anos. Com essa previsão, fica evidente que é preciso fazer ajustes para manter a sustentabilidade fiscal do país, ao mesmo tempo que se garante o suporte essencial para os mais necessitados.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre benefícios, confira.
Redução de gastos
Em uma entrevista ao jornal “O Globo”, Tebet detalhou os planos do governo para intensificar a redução de gastos. A ministra explicou que a equipe econômica, que já vinha trabalhando na contenção de despesas, agora se reunirá diariamente para apresentar propostas concretas até o final de junho.
Quando questionada sobre quais benefícios poderiam ser cortados, Tebet mencionou o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o abono salarial, o seguro-desemprego e o auxílio-doença. A ministra destacou a necessidade de modernizar esses programas e explorar diversas possibilidades para ajustes. Além disso, ela ainda comentou sobre a possibilidade de fazer ajustes na previdência dos militares.
Apesar do estudo das mudanças, Tebet afirmou que isso só poderá ser feito após conversa com o presidente Lula e com o Congresso Nacional.
As declarações da ministra Simone Tebet, e declarações passadas do ministro Fernando Haddad, indicam um movimento significativo do Governo Federal para revisar e possivelmente cortar alguns benefícios do INSS. Embora ainda não haja decisões concretas, o debate está aberto, e as propostas serão cuidadosamente avaliadas pelo presidente e pelo Congresso.