A Carteira Nacional de Habilitação é documento obrigatório para todos os condutores, incluindo idosos e pessoas com deficiência. Neste ano a CNH passou por mudanças significativas. A mais recente delas deve beneficiar uma parte da população.
O prazo de validade, a obrigatoriedade do exame toxicológico e os procedimentos para troca de categoria são algumas das mudanças da CNH. Outra alteração bastante significativa começou nesta semana e vai ajudar centenas de condutores.
Como a Carteira Nacional de Habilitação é um documento obrigatório e exige renovação, é necessário que os condutores fiquem atentos às mudanças.
Nova mudança na CNH
Até então os condutores tinham um campo limitado para inserirem os dados relacionados às restrições médicas e adaptações dos veículos.
Mas, agora isso acabou de mudar e deve contribuir para a redução de infrações e multa por falta de informações no documento.
Até maio desse ano o formulário das condições de saúde dos motoristas só possibilitava a inclusão de 4 restrições.
Agora, a junta médica especial ou de recursos poderá incluir até nove.
Com isso os condutores ao serem abordados em fiscalizações terão um documento mais condizente com as adaptações feitas no veículo.
A mudança foi feita pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) e beneficia principalmente os condutores PCDs.
Restrições médicas para motoristas
- Durante o exame o médico deva analisar se o condutor, na obtenção da primeira CNH ou na renovação, se enquadra em uma das 23 condições previstas na Tabela de Restrições Médicas.
- Caso ele possua alguma, as informações serão registradas e lançadas no Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach), que é o banco de dados de todos os condutores habilitados de todo o país.
A especialista do FDR, Laura Alvarenga, ensina como os idosos podem tirar a CNH gratuitamente em qualquer estado brasileiro.