Quem tem nome sujo pode comprar imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida? Confira as regras

Com o Minha Casa, Minha Vida os brasileiros podem comprar imóveis em todo o país e têm até 30 anos para o pagamento. No ano passado o programa passou por mudanças importantes. Se você está se preparando para a compra da casa própria, confira essa matéria.

O Minha Casa, Minha Vida mudou e para fazer o financiamento é importante ficar atento às novas regras. O programa possibilita a realização do sonho da casa própria em qualquer cidade do país. E para ajudar a população são oferecidos subsídios, juros reduzidos e maior prazo de pagamento.

Faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida

Atualmente o programa atende as seguintes faixas:

Para áreas urbanas, as faixas de renda são:

  • Faixa 1: até R$ 2.640,00 por mês;
  • Faixa 2: de R$ 2.640,01 até R$ 4.400,00 por mês;
  • Faixa 3: de R$4.400,01 até R$8.000,00 por mês.

Para áreas rurais, as faixas de renda são:

  • Faixa 1: até R$ 31.680,00 por ano;
  • Faixa 2: de R$ 31.680,01 até R$ 52.800,00 por ano;
  • Faixa 3: de R$52.800,01 até R$96.000,00 por ano.

Uma grande novidade do programa é a compra de imóveis usados, no vídeo abaixo o colunista do FDR, Ariel França, fala mais sobre o assunto, confira:

Quem tem nome sujo pode participar do Minha Casa Minha Vida?

De forma direta, quem tem o nome sujo não consegue fazer o financiamento pelo MCMV. Isso se aplica aos dois cônjuges, caso tenham uma união reconhecida.

Isso acontece porque é feita uma análise de crédito do comprador, independente da faixa em que ele está inserido. A partir dessa análise ele poderá ser aprovado ou não, afinal, o banco precisa se certificar que o comprador tem uma boa fama no mercado.

Assim, se você está planejando tentar financiar um imóvel pelo programa é importante quitar todas as dívidas em atraso.

Por outro lado, alguns especialistas da área afirmam ser possível comprar imóvel sozinho mesmo estando casado. Essa alternativa pode não ser interessante para todos por conta da composição da renda mensal.

Afinal, é possível que um único cônjuge não seja aprovado para o financiamento por causa da renda, mas a soma das rendas dos dois faça a aprovação acontecer.

Quem tem nome sujo pode comprar imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida? Confira as regras (Foto: Jeane de Oliveira/ FDR)

Novos subsídios no Minha Casa, Minha Vida

Uma das últimas mudanças aplicadas ao programa é referente aos subsídios, a parte do financiamento que o governo “dá ao cidadão”.

Através do MCMV FNHIS Sub 50, lançado pelo ministro Jader Filho, os municípios com até 50 mil habitantes terão a oportunidade de fechar convênios com o governo federal. E poderão contratar novas unidades habitacionais com subsídio direto do governo federal.

A modalidade deve usar recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Com isso os prefeitos das pequenas cidades poderão executar obras que vão beneficiar a população mais carente.

“Prefeitos e prefeitas preparem seus projetos, verifiquem as suas documentações, mobilizem os seus secretários de Habitação, de Assistência Social, para que assim que abrirmos a seleção vocês apresentem as suas propostas”, afirmou o ministro.

Também foi anunciado que essas novas unidades habitacionais serão destinadas às famílias da Faixa Urbano 1 do MCMV ou ainda na Faixa Urbano 2 em caso de emergência ou calamidade pública.

Outra ação anunciada pelo governo para as cidades em situação de calamidade pública foi a compra de unidades habitacionais que serão distribuídas para a população.

“Nós, do Ministério das Cidades, não temos feito outra coisa neste governo a não ser pensar e agir para melhor atender aos municípios. E com uma premissa básica: sempre dialogando com vocês, prefeitos, pois são vocês, na ponta, quem melhor entende as necessidades do nosso povo”, acrescentou o ministro.

De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, as pessoas com mais de 60 anos de idade podem ter direito à moradia gratuita, desde que atendam aos requisitos.

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.