SãO PAULO (SP) — Debatida por um longo período pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a revisão da vida toda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) previa a possibilidade de aumento no valor do benefício de alguns segurados. No entanto, como a proposta foi rejeitada pelo STF, o reajuste não foi praticado.

Dessa forma, segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, será preciso que o trabalhador realize um melhor planejamento na hora de solicitar sua aposentadoria. Isso porque a falta da liberação do benefício deverá ser modificada de forma significativa para alguns grupos.

Entenda como a falta da Revisão da Vida Toda pode impactar os pagamentos do INSS:

• A revisão da vida toda previa uma mudança no cálculo da aposentadoria de quem contribuiu antes de julho de 1994;
• Para esse grupo, o cálculo seria realizado com base em 100% das contribuições;
• A medida aumentaria o valor pago especialmente para profissionais com maiores remunerações no período;
• No entanto, o STF definiu que o valor do benefício deverá ser calculado com base na Reforma da Previdência;
• Dessa forma, o valor do benefício é obtido com base na média de 60% das contribuições;
• Além disso, a partir dos 20 anos de contribuição, homens e mulheres podem acrescentar 2% ao ano no pagamento;
• No entanto, para quem começou a contribuir antes do ano de 1999, o cálculo leva em consideração o 80% dos maiores salários recebidos durante a carreira;
• Assim, a recomendação é de que os trabalhadores que foram prejudicados com a regra se adequem para a nova realidade;
• Uma das recomendações é de que os futuros aposentados realizem o planejamento das finanças;
• Essa etapa pode ser realizada inclusive por meio do pagamento de uma previdência privada;
• Outra opção é realizar investimentos ou poupanças para garantir uma maior disponibilidade de recursos durante a aposentadoria.

Realize o cálculo e descubra quanto tempo falta para sua aposentadoria pelo INSS neste link.