Um novo pagamento do Bolsa Família começa em breve. Mas, os titulares do programa já podem ir em busca de formas para potencializar o valor que será recebido de auxílio. Há quem consiga dobrar o valor original, chegando a sacar R$ 1.200 no mês.
Desde março do ano passado o Bolsa Família voltou a usar a composição familiar como critério para definir o valor do auxílio. Além do governo ter fixado o benefício em no mínimo R$ 600, ainda criou benefícios complementares que aumentam a quantia final.
Como dobrar o valor do Bolsa Família?
O primeiro ponto para conseguir aumentar o valor do Bolsa Família é entender como ele é calculado. Com os benefícios complementares, a quantia final é construída da seguinte forma:
- R$ 600 é o valor mínimo pago para cada grupo beneficiado; +
- R$ 150 é o Benefício da Primeira Infância liberado para cada criança de até 7 anos;
- R$ 50 é o Benefício Variável Familiar liberado para crianças acima de 7 anos, jovens até 18 anos e gestantes;
- R$ 50 é o Benefício Nutrizes liberado para bebês com até 6 meses de vida.
Ou seja, para conseguir ter um valor maior de benefício é preciso ter muitos dependentes. Esses são dependentes, de até 18 anos, não precisam necessariamente ser os filhos, mas podem ser os netos, enteados, sobrinhos ou afilhados, desde que sejam responsabilidade financeira daquele titular.
Como incluir dependentes no Bolsa Família?
Para incluir dependentes no seu cadastro, e assim ter aumento no Bolsa Família, o titular precisa atualizar seus dados pelo Cadastro Único. Eu ensino como funciona aqui.
Mas atenção, aqueles que forem adicionados como dependentes passam a ser responsabilidade do titular e por isso não é recomendado mentir na entrevista e incluir crianças ou jovens que não vivem no mesmo endereço.
- Procure o CRAS e solicite atualização do Cadastro Único;
- Leve documento de identificação do menor, mais o termo que comprove seu vínculo e responsabilidade;
- Informe ao funcionário;
- Conclua.