Responsável por comprometer grande parte da renda das famílias, a cesta básica deverá sofrer grandes mudanças em breve. Um projeto do Governo Federal pretende diminuir os custos de diversos itens que fazem parte da cesta barateando assim os gastos com alimentação da população brasileira.
A proposta já foi entregue ao Congresso Nacional e está sendo analisada pelos parlamentares. Para reduzir os custos da cesta básica o Governo Federal deverá zerar o preço do imposto de 15 alimentos. Além disso, outros 14 alimentos terão o imposto reduzido em cerca de 60%, também reduzindo o custo para o consumidor.
De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, o projeto ainda precisa ser analisado antes de entrar em vigor. Dessa forma, o consumidor ainda não deverá sentir o impacto no momento da compra.
Os alimentos que terão o imposto zerado serão os in natura ou pouco industrializados. Como justificativa, o Governo Federal destacou as recomendações de alimentação saudável e nutricionalmente adequada que fazem parte do Guia Alimentar para a População Brasileira que foi criado pelo Ministério da Saúde.
Confira os alimentos da cesta básica que terão o imposto zerado:
- Arroz;
- Feijão;
- Leites e fórmulas infantis;
- Manteiga;
- Margarina;
- Raízes e tubérculos;
- Cocos;
- Café;
- Óleo de soja;
- Farinha de mandioca;
- Farinha de milho, grumos e sêmolas de milho, grãos de milho esmagados ou em flocos;
- Farinha de trigo;
- Açúcar;
- Massas;
- Pães comuns (fabricados apenas com farinha de cereais, fermento biológico, água e sal);
- Para todos esses, o imposto será zerado;
- Além deles, outros três tipos de alimentos também deixaram de sofrer com a cobrança de impostos;
- São eles:
- Ovos;
- Frutas;
- Produtos hortículas;
- O projeto prevê ainda uma redução de 60% no imposto de outros alimentos que também fazem parte da alimentação tradicional no Brasil;
- São eles:
- Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foie gras), miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
- Peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);
- Crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;
- Leite fermentado (iogurte), bebidas e compostos lácteos;
Veja os alimentos que sofrerão com redução de 60% no valor do imposto cobrado:
- Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foie gras), miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
- Peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);
- Crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;
- Leite fermentado (iogurte), bebidas e compostos lácteos;
- Queijos tipo muçarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;
- Mel natural;
- Mate;
- Farinha, grumos e sêmolas de cerais, grãos esmagados ou em flocos de cereais (exceto milho);
- Tapioca;
- Óleos vegetais e óleo de canola;
- Massas alimentícias;
- Sal de mesa iodado;
- Sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes;
- Polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes.
Confira outros detalhes sobre uma iniciativa do Governo Federal para redução dos gastos dos brasileiros neste link.