Novo Programa deve estimular o crescimento dos MEIs, micro e pequenas empresas em todo o país. Empreendedores terão acesso a crédito e poderão renegociar duas dívidas com condições facilitadas. Texto já foi assinada pelo Presidente Lula e entra em vigor em poucos dias; entenda.
O governo acaba de criar o Programa Acredita, voltado aos MEIs, micro e pequenas e empresas. A Medida Provisória que institui o programa foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o evento de lançamento no Palácio do Planalto na última segunda-feira, 22.
Serão quatro eixos: o primeiro com oferta de microcrédito; o segundo com renegociação de dívidas; o terceiro para criação de um mercado secundário para crédito imobiliário; e o quarto focado na Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE).
Empréstimo para MEIs, micro e pequenas empresas
- O primeiro eixo do programa, chamado de ProCred 360, deve estabelecer condições possibilitar o acesso ao crédito através do Fundo Garantidor de Operações (FGO).
- A oferta será voltada aos Microempreendedores Individuais e microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil.
- Para estimular o crescimento dessas empresas o crédito terá juros competitivos segundo a Selic + 5% ao ano.
- Além disso, os empreendedores poderão fazer o pagamento dos juros durante o período de carência, com isso poderão ter uma melhor organização financeira.
- Já as empresas de porte médio (faturamento de até R$ 300 milhões) que decidirem utilizar o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) terão redução de 20% do Encargo por Concessão de Garantia (ECG).
De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, os Microempreendedores Individuais podem ter acesso a empréstimo em valores até R$ 108 mil, veja como.
Renegociação de dívidas dos empreendedores
- Como já foi adiantado pelo FDR na última semana o governo planejava o lançamento de um programa de renegociação de dívidas focado nos empreendedores.
- No eixo 2 está o Desenrola Pequenos Negócios, que tem como público-alvo os MEIs, as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões.
- Esses empreendedores poderão renegocias as dívidas bancárias