Em uma iniciativa recente em todos os estados do Brasil, foi introduzido o novo RG para idosos. A Carteira Nacional de Identificação (CNI), embora opcional, é fortemente recomendada para indivíduos com mais de 60 anos, por ser mais abrangente e segura.
A obtenção do novo RG para idosos é livre de custos adicionais. Todos os cidadãos têm direito à CNI gratuitamente em sua primeira emissão. A única taxa que pode ser aplicada é a de envio pelos Correios, sem distinção de idade.
Uma vantagem notável para aqueles que solicitam o novo RG para idosos é sua validade vitalícia, eliminando a necessidade de renovação e proporcionando praticidade. O governo argumenta que essa medida se baseia na estabilidade dos traços físicos após os 60 anos, permitindo o uso contínuo da mesma foto e mantendo as impressões digitais registradas nas bases de dados.
O novo RG para idosos, embora não seja obrigatório, apresenta uma alternativa mais segura e moderna em comparação ao modelo tradicional. Os cidadãos têm até 2032 para fazer a transição para o novo modelo, oferecendo uma margem de tempo para atualização sem pressa.
O novo RG para idosos, no entanto, não é a única alternativa de documento disponível. Este público tem acesso exclusivo à carteirinha do idoso pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Neste link eu te ensino a solicitar esta carteira. Acompanhe!
Quais dados estão presentes no novo RG para idosos?
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Nome da pessoa e nome social (quando houver);
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CPF;
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Sexo;
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Data de nascimento;
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Nacionalidade ou naturalidade;
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Assinatura do titular (opcional em casos de analfabetismo, deficiência ou perda de função momentânea);
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Nomes da mãe e do pai (quando houver);
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Órgão expedidor, local e emissão;
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QR Code para validação eletrônica;
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Informações sobre tipo sanguíneo;
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Informações sobre doação de órgãos.
Qual é o prazo de validade do novo RG para idosos?
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Entre 0 e 12 anos: validade de 5 anos;
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Entre 12 e 60 anos: validade de 10 anos;
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A partir de 60 anos: validade indeterminada.
Quais estados já emitem o novo RG para idosos?
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Acre;
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Alagoas;
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Goiás;
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Mato Grosso;
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Minas Gerais;
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Pernambuco;
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Piauí;
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Paraná;
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Rio de Janeiro;
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Rio Grande do Sul;
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Santa Catarina.
Como atualizar o novo RG para idosos?
Para solicitar o novo RG, basta ir ao órgão emissor da sua cidade e apresentar a certidão de nascimento ou casamento. As secretarias de Segurança Pública do Distrito Federal e de cada estado serão as responsáveis por disponibilizar o documento.
Não é possível tirar o novo RG pelo celular. Porém, após a emissão presencial do documento, é disponibilizada uma versão digital. Ela pode ser acessada pelo aplicativo RG Digital do estado em que você emitiu o documento, a partir da leitura do QR Code no verso da versão física.
Para baixar o novo RG pelo celular, basta seguir este passo a passo:
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Acesse a loja de aplicativos do seu celular;
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busque pelo app RG Digital do estado em que você emitiu o documento;
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com o app instalado, clique na opção “Adicionar RG”;
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escaneie o QR Code no verso de seu documento físico;
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faça o reconhecimento facial;
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crie uma senha de acesso para poder visualizar o documento;
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concluído, agora você tem acesso ao seu RG Digital diretamente de seu celular.
O novo RG só pode ser “baixado” de maneira digital após a emissão do novo documento físico com QR Code no verso. Com o documento físico já emitido, você deve solicitar a versão digital diretamente no app do Gov.br.
Impactos do novo RG para idosos
O novo RG utiliza o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como registro geral, simplificando o processo de emissão em todo o país. Para obter o documento, o cidadão deve localizar o portal responsável em seu estado, reunir a documentação necessária e enviar a solicitação online, podendo agendar a retirada ou entrega a domicílio.
O novo RG conta com duas versões, uma digital e uma física. O antigo modelo da carteira de identidade se manterá válido até o dia 28 de fevereiro de 2032. Logo, a troca entre os documentos não é obrigatória de imediato. Vale ressaltar que, tanto a primeira via quanto a renovação do documento são gratuitas.
No entanto, quem perder a carteira de identidade atual e precisar tirar a segunda via, por exemplo, precisará arcar com uma taxa simbólica de emissão a ser definida por cada unidade federativa. Vale lembrar que o antigo modelo continha um número próprio e podia ser emitido por cada estado ou pelo Distrito Federal (DF).
Assim, uma mesma pessoa poderia ter 27 versões diferentes do documento, cada uma com um número diferente. Na atual versão da CIN, não há um número próprio. O documento utiliza o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) para identificar o cidadão. Existe somente um campo para nome, sem distinção entre registro civil e nome social, além de não especificar o sexo da pessoa.
A nova identidade também conta com um QR Code que permite a verificação da autenticidade do documento, no intuito de identificar se ele foi furtado ou extraviado. O novo RG também conta com um código de padrão internacional chamado MRZ, normalmente utilizado em passaportes, tornando-o um documento de viagem.