Remédios ficam até 165% mais caros mas FARMÁCIA POPULAR salva brasileiros; veja lista gratuita e como conseguir

Reajuste deixa os remédios até 165% mais caros em todo o país, preocupando quem faz uso constante de medicação. Em alguns casos a Farmácia Popular pode ser a solução, nela é possível conseguir remédios gratuitos ou com descontos. 

Remédios ficam até 165% mais caros mas FARMÁCIA POPULAR salva brasileiros; veja lista gratuita e como conseguir (Imagem: FDR)

No último domingo, 31 de março, o reajuste nos medicamentos entrou em vigor em todo país. Agora, dias após isso os remédios chegaram a ficar até 165% mais caros, pensado no bolso dos brasileiros. Para ajudar a reduzir os gastos existe o programa Farmácia Popular.

Inicialmente muitos brasileiros acreditaram que o reajuste seria de 4,5%, mas na verdade esse percentual é aplicado ao Preço Máximo ao Consumidor (PMC) de cada medicamento. Segundo alguns especialistas esse valor não é aplicado pela maior parte das farmácias, com isso o valor final ao consumidor acabou sendo maior do que o imaginado.

Aumento do valor dos remédios

Ao fazer uma comparação entre os preços praticados pelas farmácias é possível que o consumidor encontre uma grande oscilação. Isso acontece porque as regras de precificação são definidas pelo próprio estabelecimento, claro que respeitando as regras gerais.

Além disso, outros fatores podem influenciar no valor final do medicamento, como a margem de lucro do estabelecimento e os descontos ofertados por cada um deles.

O que se tem percebido são remédios com valores acima do limite de 4,5%, o que pode ser estranho para o consumidor. No entanto, é importante lembrar da afirmação feita lá em cima, o reajuste deve ser dentro do Preço Máximo ao Consumidor (PMC).

Confira abaixo alguns medicamentos que tiveram reajuste acima de 4,5%:

  • Alfaepoetina – O preço subiu de R$ 70 para R$ 127,00 (81,43%).
  • Citrato de Tamoxifeno – O preço subiu de R$ 15,52 para R$ 26,92 (73,45%).
  • Cloridrato de Betaistina – O preço subiu de R$ 39,93 para R$ 63,78 (59,73%).
  • Enoxaparina Sódica – O preço subiu de R$ 72,65 para R$ 111,55 (53,54%).
  • Cloridrato de Terbinafina – O preço subiu de R$ 22,99 para R$ 33,83 (47,15%).

Medicamentos gratuitos na Farmácia Popular

Uma alternativa para os brasileiros é recorrer à Farmácia Popular, programa do governo federal que distribui gratuitamente medicamentos, confira abaixo a lista:

  • Anticoncepcionais: acetato de medroxiprogesterona (150 mg); etinilestradiol (0,03mg) + levonorgestrel (0,15 mg); noretisterona (0,35 mg); valerato de estradiol (5 mg) + enantato de noretisterona (50 mg);
  • Asma: brometo de ipratrópio (0,02 mg e 0,25 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg, 200 mcg e 250 mcg); sulfato de salbutamol (100 mcg e 5 mg).
  • Diabetes: cloridrato de metformina (500 mg, com e sem ação prolongada, e 850 mg); glibenclamida (5 mg); insulina humana regular (100 ui/ml); insulina humana (100 ui/ml).
  • Hipertensão (pressão alta): atenolol (25 mg); besilato de anlodipino (5 mg); captopril (25 mg); cloridrato de propranolol (40 mg); hidroclorotiazida (25mg); losartana potássica (50 mg); maleato de enalapril (10 mg); espironolactona (25 mg); furosemida (40 mg); succinato de metoprolol (25 ml).
Remédios ficam até 165% mais caros mas FARMÁCIA POPULAR salva brasileiros; veja lista gratuita e como conseguir (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

Medicamentos com descontos na Farmácia Popular

  • Diabetes Mellitus tipo 2 + doença cardiovascular (acima dos 65 anos): dapagliflozina (10 mg).
  • Dislipidemia (colesterol alto): sinvastatina (10 mg, 20 mg e 40 mg);
  • Doença de Parkinson: carbidopa (25 mg) + levodopa (250 mg); cloridrato de benserazida (25 mg) + levodopa (100 mg);
  • Glaucoma: maleato de timolol (2,5 mg e 5 mg);
  • Incontinência urinária: fralda geriátrica;
  • Osteoporose: alendronato de sódio (70 mg);
  • Rinite: budesonida (32 mg e 50 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose).

Distribuição gratuita de absorventes

Além dos remédios a população com idade entre 10 e 49 anos pode receber absorventes gratuitamente, desde que atendam aos seguintes requisitos:

  • Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. 
  • Estudantes das instituições públicas de ensino com inscrição no CadÚnico, mas a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo, ou seja, R$ 706.
  • Pessoas em situação de rua, nesse caso não há critério de renda

Para receber é necessário apresentar o documento de identificação com foto e uma credencial de autorização, que pode ser emitida pelo aplicativo ‘Meu SUS Digital’. 

Nossa especialista Lila Cunha explica melhor sobre a distribuição dos absorventes,confira.

 

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.