Liberados pelo Governo Federal, alguns benefícios sociais auxiliam no sustento financeiro das famílias brasileiras que possuem baixa renda. Por meio deles é possível obter pagamentos que ultrapassam o valor de R$ 2.000. No entanto, é preciso obedecer regras específicas para ter acesso aos pagamentos.

Atualmente, o Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Governo Federal. Por meio dele, cerca de 21 milhões de famílias são atendidas. Por mês, elas recebem o pagamento mínimo de R$ 600. Para ter direito é preciso que a família seja identificada como baixa renda.

Para tal, a família precisa comprovar que possui uma renda familiar de no máximo, R$ 353 por pessoa. Além disso, ela deve estar devidamente inscrita no CadÚnico do Governo Federal. De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, essa inscrição deve ser realizada em uma unidade do CRAS.

Além do Bolsa Família, algumas famílias que fazem parte do CadÚnico também podem ter direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada). O benefício também atende famílias de baixa renda desde que elas sejam compostas por ao menos um membro com mais de 65 anos ou uma pessoa com deficiência. Mensalmente, o BPC libera um pagamento de R$ 1.412.

Saiba as regras para acumular o BPC e o Bolsa Família:

• Caso cumpram os critérios, as famílias inscritas no CadÚnico podem acumular os benefícios;
• Para tal, a renda delas, após o recebimento do BPC, não poderá ultrapassar o teto de R$ 353 por pessoa;
• Caso esse critério seja atendido, a família também poderá acumular o Bolsa Família;
• A solicitação de ambos os benefícios deve ser realizada no CRAS;
• No local, um assistente social deverá orientar sobre como receber os pagamentos e as especificidades de cada programa social.

Confira outros detalhes sobre o pagamento do Bolsa Família neste link.