5 golpes MAIS COMUNS usando o PIX: saiba como proteger sua conta digital

Nesta semana um novo vazamento de dados envolvendo chaves Pix foi anunciado. O ocorrido chama a atenção para a vulnerabilidade do sistema de pagamento instantâneo, preocupando os consumidores quanto a possíveis golpes. 

5 golpes MAIS COMUNS usando o Pix: saiba como proteger sua conta digital. Imagem: FDR

O Pix foi oficialmente lançado em fevereiro de 2020 pelo Banco Central do Brasil (BCB), como o meio de pagamento eletrônico mais rápido e ágil. Ele permite que transações como transferências e pagamentos sejam feitos em até dez segundos. 

No entanto, este meio de pagamento não é 100% seguro, e também está suscetível a fraudes. Abaixo, você conhecerá os cinco golpes mais comuns envolvendo a chave Pix. E neste link, eu te apresento as principais novidades relacionadas a este sistema. 

Principais golpes usando o Pix

Robô do Pix

Criminosos exploram a ganância das vítimas com promessas de “dinheiro fácil” através do “robô do Pix”, supostamente capaz de automatizar comentários em sorteios no Instagram.

O golpe ocorre quando induzem a vítima a fazer transferências iniciais pequenas, pedindo depois um Pix de valor maior em troca de lucros prometidos. Após receberem o Pix, desaparecem sem deixar rastros. É crucial evitar promessas de dinheiro fácil e ficar atento a esquemas suspeitos.

Golpe da “Mão Fantasma”

Criminosos aprimoram suas táticas, agora utilizando automação para trocar os destinatários das transferências Pix. Eles infectam celulares com malware bancário, simulando atualizações legítimas para obter permissões.

Com a técnica Automated Transfer System, bloqueiam a tela durante a transação, modificam o destinatário e desviam os recursos. Para se proteger, baixe aplicativos somente de fontes confiáveis, evite atualizações suspeitas e ative a autenticação de dois fatores em seu dispositivo.

Pix reverso

Criminosos enviam comprovantes falsos de transferência Pix para as vítimas, alegando engano na transação e solicitando o reembolso do valor. Eles usam prints falsos por e-mail ou WhatsApp para persuadir as vítimas a devolverem o dinheiro.

Para evitar cair nesse golpe, verifique sempre no aplicativo do seu banco se o valor realmente foi depositado em sua conta. Em caso de fraude, acione o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix, fornecido pelo Banco Central, para recuperar o valor perdido.

Golpe no WhatsApp

Criminosos descobrem o número e o nome da vítima para clonar sua conta de WhatsApp. Eles tentam registrar o WhatsApp da vítima em seus dispositivos, precisando do código de segurança enviado por SMS.

Os golpistas, fingindo ser do suporte de empresas conhecidas, pedem o código de segurança enviado por SMS, alegando atualização ou confirmação de cadastro. Com o código, clonam a conta da vítima em outro celular e acessam suas conversas e contatos. Em seguida, pedem dinheiro emprestado aos contatos da vítima.

Dicas para proteger seu WhatsApp:

Roubos de dados armazenados no celular

Os golpistas têm utilizado estratégias para enganar clientes, como se passar por funcionários bancários e alegar problemas na conta, solicitando a instalação de aplicativos falsos para “resolver” a situação. Ao instalar esses aplicativos, os criminosos obtêm acesso aos dados do celular, representando um risco sério à segurança do usuário.

Apesar dos aplicativos bancários possuírem altos padrões de segurança, os fraudadores conseguem acessar informações sensíveis ao explorar senhas armazenadas no dispositivo. A conscientização sobre esses golpes e a prática de medidas de segurança são essenciais para evitar fraudes e proteger as informações pessoais.

Dicas de segurança para usuários de Pix:

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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