Bolsa Família negado? Veja como aumentar as chances de receber o auxílio

A inscrição no Cadastro Único não é garantia de entrada direto no Bolsa Família. Existe risco de não ser aprovado por dois motivos: porque não cumpre com os critérios de participação, ou porque mesmo cumprindo com os critérios, não tem prioridade. Porém, há como reverter essa situação.

Bolsa Família
Bolsa Família negado? Veja como aumentar as chances de receber o auxílio (Imagem: Jeane de Oliveira / FDR)

O Bolsa Família pode ser negado por vários motivos. A ansiedade em ser contemplado, no entanto, atrapalha o representante da família que deixa de olhar para o que precisa ser mudado. Ter acesso ao benefício é um complemento de renda de suma importância, mas existem algumas observações importantes.

O que faz o Bolsa Família ser negado?

O Bolsa Família negado é diferente de ter o benefício bloqueado. Como eu, Lila Cunha, expliquei nesta matéria, o programa é bloqueado quando o titular deixa de atender aos critérios de condicionalidade. Mas há como reverter essa situação.

Enquanto isso, no benefício negado não há a concessão nem do primeiro pagamento. Em outras palavras, a família não é aceita no programa. Isso pode acontecer quando:

  • A renda familiar ultrapassa R$ 218 por pessoa;
  • Trata-se de família unipessoal (uma pessoa), e o limite do município já foi atingido para esse grupo;
  • A família não tem crianças, jovens ou gestantes em sua composição;
  • A família troca muito de endereço e o governo não consegue encontra-la;
  • Os dados no Cadastro Único estão incorretos;
  • Não há orçamento público disponível.

Como conseguir uma vaga no Bolsa Família?

A porta de entrada para o Bolsa Família é a solução para conseguir uma vaga no programa. As informações que forem repassadas ao CadÚnico vão ajudar aquele grupo a ser aceito. Por isso, recomendamos que:

  • Mantenha os dados do Cadastro Único sempre atualizados;
  • Apresente documentos de renda e gastos na inscrição do CadÚnico;
  • Mantenha as crianças e adolescentes matriculados na escola;
  • Inclua no cadastro todas as pessoas que moram na mesma casa que você;
  • Leve documento de todos os membros da família para realização do cadastro;
  • Não minta no questionário socioeconômico.

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com