O governo federal anunciou o investimento total de R$ 150 milhões para bancar o programa de cisternas na região da Amazônia. Serão beneficiadas 4.625 famílias rurais de baixa renda, pessoas que por viverem em condições afastadas ou com alto índice de vulnerabilidade, não têm acesso a água, ou têm acesso a água suja.
Na última segunda-feira (11), uma comitiva montada pelo governo federal visitou a Ilha de Marajó, na Amazônia. Na ocasião, membros de Pastas da Assistência Social, Meio Ambiente, Direitos Humanos, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estavam reunidos. Juntos, eles assinaram um ACT (Acordo de Cooperação Técnica).
Investimento na Amazônia para acesso a água
O ACT assinado pela comitiva enviada pelo poder público federal até a Ilha de Marajó, prevê a liberação de um valor total de até R$ 150 milhões, combinada com iniciativas de inclusão produtiva e editais de instalação de tecnologias de acesso à água na região.
Ao todo, serão atendidas 16 cidades pela Amazônia, divididas em estados como: Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia.
As pouco mais de 4,6 mil famílias atendidas são moradoras de locais como:
- unidades de conservação de uso sustentável;
- florestas nacionais e reservas extrativistas;
- comunidades remanescentes de quilombos;
- projetos de assentamento agroextrativistas.
Como funciona o Programa de Cisternas?
O Programa Cisternas, é uma proposta do governo federal, em que são usadas tecnologias sociais simples e de baixo custo
para promover o acesso à água para o consumo humano e para a produção de alimentos.
As cisternas podem ser:
- Cisterna familiar de água para consumo, instalada ao lado das casas e com capacidade de armazenar 16 mil litros de água potável;
- Cisterna escolar de água para consumo, instalada em escolas do meio rural e com capacidade de armazenar 52 mil litros de água potável;
- Cisterna de água para produção, com capacidade de 52 mil litros de água, de uso individual ou coletivo das famílias.
A cisternas é um dos benefícios oferecidos para inscritos no CadÚnico. Para saber todos eles, clique nesta matéria escrita por mim.
