- Antes de formalizar a condição de MEI, buscar orientação de especialistas em direito previdenciário é fundamental para evitar decisões prejudiciais;
- Além da concessão da aposentadoria MEI para idosos, este regime possibilita que os cidadãos adeptos a ele conquistem novas fontes de renda;
- Algumas exceções permitem que aposentados se tornem MEI sem riscos.
A aposentadoria MEI para idosos foi sancionada. A decisão permite que cidadãos com mais de 60 anos possam adquirir o benefício ao se tornarem empreendedores através deste regime empresarial e usufruir dos respectivos benefícios.
Além da concessão da aposentadoria MEI para idosos, este regime possibilita que os cidadãos adeptos a ele conquistem novas fontes de renda. Contudo, é essencial ter cuidado e atenção, pois a formalização pode levar ao corte de importantes benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A opção pelo registro como Microempreendedor Individual pode impactar a elegibilidade para benefícios previdenciários, indicando capacidade de gerar renda.
Entretanto, algumas exceções permitem que aposentados se tornem MEI sem riscos, aproveitando benefícios como contribuição adicional para o INSS e a legalização de suas atividades.
Aposentados por idade, tempo de contribuição ou aqueles que recebem aposentadoria por insalubridade estão entre as categorias que podem explorar as vantagens do MEI na aposentadoria. Essa escolha pode ser estratégica para quem busca uma renda adicional enquanto mantém seus benefícios previdenciários.
Diante da possibilidade de se formalizar como MEI, os idosos que ainda não se aposentaram podem considerar vantagens como emissão de nota fiscal, contratação de funcionário e benefícios fiscais.
Contudo, essa decisão requer análise ponderada dos prós e contras, equilibrando o desejo empreendedor com a necessidade de preservar os benefícios da aposentadoria. Compreender plenamente as implicações é essencial para garantir estabilidade financeira e segurança a longo prazo.
Antes de formalizar a condição de MEI, buscar orientação de especialistas em direito previdenciário é fundamental para evitar decisões prejudiciais. O conhecimento detalhado das implicações dessa escolha é crucial para evitar consequências inesperadas e assegurar a preservação dos benefícios previdenciários.
Ao ponderar a decisão de se tornar um MEI, é necessário não apenas considerar a possibilidade de renda adicional, mas também avaliar o impacto potencial sobre os benefícios da aposentadoria.
Um acompanhamento especializado e uma análise abrangente das condições pessoais garantem escolhas informadas e seguras, preservando a qualidade de vida e a estabilidade financeira a longo prazo.
O que é preciso para um idoso ser MEI?
Por fim, para se registrar como MEI é preciso:
- Não ter sócios no negócio que está sendo aberto;
- Não ter outra empresa aberta em seu nome;
- Não participar de outro negócio, seja como sócio, seja como administrador.
Passo a passo para abrir um MEI
- Para iniciar a formalização, é preciso ter uma senha de acesso ao Portal de Serviços do Governo Federal, a Plataforma gov.br;
- Quem ainda não possui a senha, deve clicar na opção Fazer Cadastro;
- Depois que finalizar, com a senha em mãos, acessar o Portal do Empreendedor;
- Consultar se a atividade exercida é permitida ao MEI, clicando em “Quem pode ser MEI?”;
- Se a atividade for permitida, clicar em “Quero ser MEI”;
- Em seguida, clicar em “Formaliza-se”;
- Preencher o cadastro on-line.
Documentos necessários para abrir um MEI
- CPF;
- Título de eleitor,
- CEP residencial e do local onde a atividade será exercida (é preciso verificar junto à prefeitura local se o negócio pode ser exercido no endereço escolhido);
- Número das duas últimas declarações do Imposto de Renda;
- Número de celular ativo.
Direitos do MEI
Dessa forma, é garantido a esses cidadãos benefícios, como:
- Auxílio-maternidade;
- Afastamento remunerado por problemas de saúde;
- Aposentadoria por idade ou invalidez;
- CNPJ, facilitando, assim, abertura de conta em banco e acesso a crédito com juros mais baratos;
- Emissão de nota fiscal;
- Para a família: auxílio reclusão e pensão por morte.
- Entretanto, para manter todos esses benefícios, é preciso que o MEI se mantenha regularizado.
Contribuição do MEI
Para os Microempreendedores Individuais em 2024, a principal alteração nas obrigações está relacionada ao valor do DAS. Esse documento engloba pagamentos para o ISS (Imposto Sobre Serviços), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Embora os valores vinculados ao ISS e ICMS permaneçam inalterados, a mudança relevante ocorre devido à atualização do salário mínimo, resultando em uma elevação na taxa de contribuição para o INSS. Os novos valores para a contribuição serão:
- Prestadores de serviços: R$ 75,60 por mês (R$ 70,60 de INSS + R$ 5,00 de ISS);
- Comércio e indústria: R$ 71,60 por mês (R$ 70,60 de INSS + R$ 1,00 de ICMS);
- Caminhoneiros: R$ 174,44 (R$ 169,44 de INSS + R$ 5,00 de ISS).