Apesar das tentativas de eliminar a fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, acredita que as esperas ‘nunca vão acabar’. A ideia, então, é reduzir, ao menos em 30 dias, o tempo de aguardo dos beneficiários do programa. Entenda.
De acordo com Lupi, hoje, a fila de espera pela análise de pedido de benefício assistencial ou previdenciário é de 49 dias. O ministro deu as declarações em Brasília durante cerimônia do curso de formação dos aprovados no último concurso do INSS.
“Vencendo a etapa da fila quilométrica… e nunca vai acabar a fila. E prestem atenção: quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês entram 900 mil pedidos, 1 milhão de pedidos novos, então todo mês terão pelo menos 900 mil [a] 1 milhão de pessoas pedindo e ninguém resolve assim, tem que conferir documento, tem que ser justo”, disse Lupi.
Lei vai reduzir a fila do INSS
- A partir dessa lei, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social que trabalharem além de suas cargas horárias receberão bônus por produtividade
- Serão pagos R$ 68 por tarefa para os servidores R$ 75 aos médicos, por perícia realizada.
- Passam a ser aceitos atestados médicos e odontológicos que ainda não foram avaliados para a concessão de licenças.
- Simplificação da gestão de cargos e funções para ampliação do prazo das contratações temporárias para a assistência à saúde de povos indígenas.
- Estabelecimento de regras específicas para a realização dos procedimentos em território indígena.
- Autorização da telemedicina para a concessão do auxílio-doença.
- Possibilidade de realização de perícia através do exame presencial ou da análise documental para a concessão dos benefícios por incapacidade, temporária ou permanente.
- A telemedicina poderá ser usada para a aprovação do auxílio doença para as pessoas com deficiência.
- O INSS também tem realizações mutirões em diversas localidades do país.
- Os atendimentos têm acelerado a concessão de benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada).