Um novo anúncio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) traz uma perspectiva positiva para diversas famílias no Brasil. O governo confirmou o pagamento extraordinário de R$1.420 como benefício adicional para os beneficiários do Bolsa Família em janeiro.
Essa iniciativa, destinada a famílias com maior número de membros, faz parte de uma estratégia ampla para enfrentar a pobreza e fomentar a inclusão social no país. A concessão da Bolsa Família de R$1.420 representa uma mudança significativa nas condições de vida das famílias beneficiadas.
Ao analisar o impacto direto desse benefício, percebemos que uma família com dez membros receberá mensalmente essa quantia, proporcionando uma relevante melhoria em seu orçamento.
Esse aumento no poder de compra pode resultar em uma alimentação de melhor qualidade, acesso a serviços de saúde aprimorados e, especialmente, abrir portas para oportunidades educacionais mais promissoras para as crianças e jovens da família.
Além do benefício base, o Bolsa Família oferece vantagens adicionais para famílias com crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes. Entre eles estão o Benefício Primeira Infância e o Benefício Variável Familiar, que têm o potencial de elevar consideravelmente a parcela regular, proporcionando um suporte mais abrangente de acordo com sua composição.
Quem pode receber o Bolsa Família de R$ 1.420?
O montante está associado à nova fórmula do Governo Federal que garante uma transferência mínima para cada componente. Pela regra do Bolsa Família, cada integrante do grupo familiar tem direito a receber um benefício de R$ 142 reais.
Na circunstância de famílias pequenas que não atingirem nem mesmo a parcela fixa de R$ 600, o Governo Federal garante o complemento. No entanto, famílias grandes, como aquelas compostas por dez pessoas, adquirem o direito de receber uma parcela no valor total de R$ 1.420 segundo a nova fórmula de cálculo do Bolsa Família.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Tem direito toda família com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Isso significa que a renda somada de todos os integrantes da família dividida pelo número de pessoas deve ser menor que R$ 218.
Considere o exemplo de uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos. Trabalhando como diarista, ela ganha R$ 800 por mês. Como os filhos não trabalham, esses R$ 800 são a única renda da família.
Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200. Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus três filhos têm direito a receber o Bolsa Família.
Quais são as regras do Bolsa Família?
As famílias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e de educação. São elas:
- Realização do acompanhamento pré-natal;
- Acompanhamento do calendário nacional de vacinação;
- Realização do acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Frequência escolar mínima de 60% para as crianças de 4 a 5 anos, e de 75% para os beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
- A família deve sempre manter atualizado o Cadastro Único (pelos menos, a cada 24 meses).