Empresas e trabalhadores de apps são afetados após atitude POLÊMICA do governo

Um grupo de trabalho foi criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com o intuito de pautar a regulamentação dos serviços por aplicativos. Mas o núcleo sequer debateu a proposta. E a falta de diálogo desapontou empresas e trabalhadores de apps envolvidos na discussão. Entenda o que está em jogo.

Empresas e trabalhadores de apps são afetados após atitude POLÊMICA do governo
Empresas e trabalhadores de apps são afetados após atitude POLÊMICA do governo. Imagem: FDR

O grupo de debate foi formado por 45 membros. 15 eram representantes do governo, 15 dos trabalhadores e os outros 15 lideranças das plataformas de serviços. Ao todo, foram cinco meses de conversas – encerradas no dia 12 de setembro.

O que foi discutido na reunião envolvendo empresas e trabalhadores de apps?

De acordo com reportagem da Folha de SP, Apenas dois assuntos foram abordados nas discussões do grupoos ganhos dos trabalhadores e a questão previdenciária.

Outros pontos considerados importantes pela classe, como jornada de trabalho e formas de apoio, não foram abordados, apesar de constar na proposta do governo.

Isso significa que quando o projeto for enviado ao Congresso, a discussão será retomada praticamente do zero. O grupo entende que o cenário pode dificultar sua tramitação.

O principal impasse está na forma de calcular o tempo de trabalho dos entregadores. Os trabalhadores defendem o conceito de hora logada. Já as companhias querem o modelo por hora em rota.

Mas, há impasses internos. Os motoristas de transporte de passageiros, por exemplo, aceitam o uso da hora trabalhada, enquanto os entregadores querem o de hora logada.

Já para as empresas, o acordo com o setor de transporte de passageiros é uma cortina de fumaça para esconder um fracasso do grupo em chegar a um acordo com os entregadores.

O grupo, formado por marcas como Ifood, Rappi e 99, cobra posicionamento mais eficaz do governo dentro da discussão.

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Vittoria FialhoVittoria Fialho
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já esteve como repórter no Diario de Pernambuco e no Portal NE45 Minutos. Nos veículos, fez parte das editorias de redes sociais e esportes. Também acumula experiência na assessoria de imprensa do Clube Náutico Capibaribe. Suas redes sociais são: @vtfialho e vittoriaffialho@gmail.com.
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