Empréstimo consignado: entenda as maiores vantagens, taxas de juros e limite salarial

Pontos-chave
  • Os bancos defendem que a taxa do consignado seja calculada levando em consideração a variação dos juros futuros com vencimento em dois anos;
  • O teto de juros, atualmente em 1,91% ao mês, passará para 1,84% ao mês no empréstimo consignado;
  • A proposta de redução partiu do Ministério da Previdência Social, sendo justificada pelo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic.

Uma nova redução nas taxas de juros do empréstimo consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). 

Empréstimo consignado: entenda as maiores vantagens, taxas de juros e limite salarial
Empréstimo consignado: entenda as maiores vantagens, taxas de juros e limite salarial. (Imagem: FDR)

O teto de juros, atualmente em 1,91% ao mês, passará para 1,84% ao mês no empréstimo consignado com desconto na folha de pagamento. Já para contratações via cartão de crédito consignado, a taxa de 2,83% será reduzida para 2,73% ao mês.

A resolução que contempla essas mudanças será oficializada no Diário Oficial da União (DOU) na próxima segunda-feira,16, e as novas taxas entrarão em vigor cinco dias úteis após a publicação. 

A proposta de redução partiu do Ministério da Previdência Social, sendo justificada pelo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic realizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em setembro. O Ministério argumenta que o teto do consignado deve ser ajustado de acordo com essa redução proporcional à Selic.

A proposta de redução das taxas de juros para o empréstimo consignado tem encontrado resistência dos bancos. Eles argumentaram que a taxa básica não reflete o custo real de captação das instituições atuantes nesse tipo de crédito. 

Os representantes das instituições financeiras propuseram adiar a discussão sobre as novas taxas até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, agendada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.

Os bancos defendem que a taxa do consignado seja calculada levando em consideração a variação dos juros futuros com vencimento em dois anos. Essa abordagem poderia manter o teto do consignado em 1,91% ao mês se a conclusão fosse a necessidade de aumento. 

Caso a conclusão apontasse para uma redução, o teto seria ajustado para baixo. Contudo, esta proposta foi votada vencida na discussão.

Terceira redução do empréstimo consignado

No ano atual, a taxa máxima para o empréstimo consignado sofreu três reduções. A primeira ocorreu em março, quando o limite foi ajustado de 2,14% para 1,97% ao mês, em um acordo entre o governo federal e as instituições bancárias.

Em agosto, houve uma nova queda, baixando de taxas de 1,97% para 1,91%. No caso do empréstimo via cartão de crédito consignado, a redução foi de 2,89% para 2,83%.

Essas diminuições foram fundamentadas pela redução da taxa básica de juros, a Selic, que baixou um ponto percentual desde agosto, passando de 13,75% para 12,75%.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expressou preocupação de que a redução contínua das taxas pode afetar a estrutura de custos e, consequentemente, diminuir a oferta de crédito.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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