Pensão vitalícia é anunciada para famílias brasileiras em caso de morte; entenda os detalhes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, emitiu uma decisão relevante na última sexta-feira, 29, exigindo que os governos do Rio de Janeiro e federais paguem uma pensão vitalícia aos familiares de uma vítima de bala perdida. 

Pensão vitalícia é anunciada para famílias brasileiras em caso de morte; entenda os detalhes
Pensão vitalícia é anunciada para famílias brasileiras em caso de morte; entenda os detalhes. (Imagem: FDR)

A determinação dessa pensão vitalícia representa um avanço significativo na busca por justiça e responsabilização do Estado em situações de violência durante operações de segurança pública.

O trágico incidente em foco remonta à morte de Vanderlei Conceição de Albuquerque em 2015, durante um tiroteio entre traficantes e as forças de pacificação do Exército, no conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. 

Esse episódio destaca a necessidade de evidenciar as políticas de segurança e buscar formas de compensação como a pensão vitalícia para os afetados. Neste sentido, o ministro Edson Fachin, relator do caso, argumentou que os familiares de Vanderlei têm o direito de receber:

A decisão do ministro Fachin no STF sobre a pensão vitalícia se baseou na falta de uma conclusão da investigação sobre a morte de Vanderlei. O processo evidenciou que, desde a sua abertura em 2016 para apurar o caso, não há informações conclusivas até agora.

O ministro sublinhou que a ausência de uma perícia que descarte a relação entre a morte e a ação do Estado significa a responsabilidade destas tragédias durante operações de segurança pública. 

“Sem perícia conclusiva que afaste o nexo, há responsabilidade do Estado pelas causalidades em operações de segurança pública”, enfatizou Fachin.

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Pensão vitalícia para novo grupo

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou um projeto que busca conceder uma pensão vitalícia a um novo grupo de beneficiários. Atualmente, esse recurso é destinado às vítimas da hanseníase, que foram isoladas pelo Estado brasileiro no passado, e equivale a R$ 1.940,33.

O Projeto de Lei (PL 3.023/2022), originado na Câmara dos Deputados, propõe que os filhos daqueles que foram compulsoriamente isolados devido à hanseníase até 1986 recebam uma pensão mensal, intransferível e não inferior ao salário mínimo vigente, que hoje é de R$ 1.320.

Essa iniciativa visa compensar os filhos que foram separados de seus pais afetados pela doença, antigamente conhecida como “lepra”. As vítimas eram obrigadas a se afastar do convívio social e a viver em isolamento, seja em suas próprias casas, seringais ou nos chamados “hospitais-colônias”.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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