Uma área gera 800 mil VAGAS DE EMPREGO após divulgação do Governo

Pontos-chave
  • Area deve gerar 797 mil vagas de emprego
  • Governo vai investir em capacitação de profissionais

O Governo Federal estima que nos próximos 2 anos quase 800 mil vagas de emprego sejam abertos em uma área. Profissionais já podem começar a se qualificar para ter acesso a essas oportunidades. Tema foi discutido em reunião; veja que setor é esse.

Governo SURPREENDE com uma área que vai gerar quase 800 mil vagas de emprego
Governo SURPREENDE com uma área que vai gerar quase 800 mil vagas de emprego (Imagem: FDR)

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulgou uma informação bastante animadora para o mercado de trabalho. Um dos setores atendidos pelo MCTI está em pleno desenvolvimento no país; prova disso é a expectativa de que ele gere 797 mil vagas de emprego até 2025.

Na última terça-feira, 19, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda; e representantes da Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais debateram sobre a qualificação profissional dos profissionais.

Acontece que, mesmo com essa expectativa de grande oferta de trabalho, o setor em questão ainda possui uma carência de profissionais, por isso a reunião aconteceu.

“A gente precisa reunir setor público e empresas para estabelecer uma jornada contínua para os próximos anos que dê resposta a essa defasagem de capacitação”, afirmou o secretário Inácio Arruda.

Vagas de emprego em tecnologia

A área em questão é a de tecnologia, que tem avançado bastante pelo mundo todo, afinal, os recursos tecnológicos são utilizados nos mais variados setores.

De acordo com Sergio Sgobbi, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Brasscom, há uma expectativa de que sejam gerados uma média de 150 mil empregos em tecnologia anualmente no país.

“Faltam trabalhadores para as vagas que vão ser disponibilizadas no setor de tecnologia. Nesse sentido, a Brasscom está iniciando jornadas até 2030 pensando em como as tecnologias podem alavancar o Brasil nos níveis regional e global”, afirmou Sérgio Sgobbi.

Uma das ações realizadas pela Brasscom é a “Jornada de Talentos: Competitividade do Ambiente e Inclusão”. Com ela será possível ter uma formação em grande escala e nacional de pessoas em TIC.

Para isso, a iniciativa deve contar com a parceria do governo, setor privado e terceiro setor.

Governo SURPREENDE com uma área que vai gerar quase 800 mil vagas de emprego (Imagem: FDR)
Governo SURPREENDE com uma área que vai gerar quase 800 mil vagas de emprego (Imagem: FDR)

Capacitação

Além disso, durante a reunião também foi apresentado o Programa Conecta e Capacita, apresentado pela diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes.

A iniciativa vai contar com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Com o programa, as redes e a conectividade para educação e pesquisa serão expandidas.

“Uma parte significativa do programa está com o MCTI, que é a capacitação digital. Vamos estruturar programas menores, dentro do Conecta e Capacita, voltados para a formação no setor de TIC”, explicou ela.

Vantagens de começar na área de tecnologia

A área apresenta como vantagem a alta procura por profissionais, o que pode fazer com que eles sejam concorridos pelas empresas. Inclusive, um relatório do Google afirma que 70% das empresas ou instituições terão serviços ligados ao serviço de nuvem até 2029.

Além disso, a remuneração é 2,9 vezes maior do que a média praticada em outros setores.

Com isso o salário desses profissionais pode variar de R$ 1.500 até R$ 55.000, de acordo com a empresa contratante.

Outra grande vantagem é o grande número de possibilidades, o setor de tecnologia permite que o profissional escolha entre diversas áreas, como programação; Administração de Banco de Dados (DBA); web design; administração de redes; segurança da informação, entre outras.

Além disso tudo, essa é uma das áreas que permite que o profissional trabalhe remotamente.

Ou seja, sem precisar enfrentar trânsito, sem gastos com alimentação fora de casa, entre outros pontos.

Essa pode ser uma alternativa muito boa para quem deseja fazer um intercâmbio ou até mesmo morar fora do país, mas, não quer perder o vínculo trabalhista no Brasil.

Vale lembrar que muitas empresas estrangeiras também contratam brasileiros para trabalho remoto.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.