Em busca de oferecer ajuda para os moradores das 97 cidades que decretaram situação calamidade pública do estado do Rio Grande do Sul, o governo federal anunciou um novo benefício. Diferente dos demais que foram pensados para transferência direta de renda, esse tem outro tipo de objetivo.
No último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado no domingo (17), mostrou que as fortes chuvas causaram a morte de 47 pessoas no estado. Desde o dia 4 de setembro quando a tempestade passou a atingir os moradores, o governo do estado e o governo federal deram início a liberação de benefícios.
O Ministério da Previdência Social, por exemplo, confirmou a antecipação do calendário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para todos os aposentados, pensionistas e quem está recebendo benefício temporário. Essas pessoas terão acesso ao pagamento no dia 25 de setembro.
O mesmo aconteceu com o pagamento do Bolsa Família, após autorização do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Independente do número do NIS (Número de Identificação Social), todos os inscritos no programa receberam a ajuda na segunda-feira (18).
Seguindo essa linha, o governo federal também anunciou a liberação de um novo benefício, dessa vez pensado para atender as famílias de uma outra forma. Ao invés de liberar dinheiro para os atingidos, a ideia é oferecer o mínimo para que consigam sobreviver.
Novo benefício foi aprovado pelo governo
No dia 15 de setembro o MDS anunciou a parceria do governo federal com os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. E ainda, com a cooperação entre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e o Sesc Mesa Brasil. Juntos, eles deram início a liberação de cestas básicas.
Em 10 de setembro o governo já havia anunciado o repasse de R$ 239 milhões para o fornecimento de alimentos e de serviços socioassistenciais para a região. Agora, se soma ao benefício que ultrapassa a distribuição de 20 mil cestas básicas.
“Vamos localizar as famílias e fazer as entregas prioritárias, seja em abrigos, creches, ginásios ou nas casas das famílias”, disse a prime-dama do Brasil, Janja Lula da Silva.