Aprovado recentemente, um financiamento de R$ 2,3 bilhões, que será realizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), deverá beneficiar milhares de brasileiros. A operação de crédito, sancionada nesta semana, deverá ser concluída em breve.
Os recursos que serão liberados deverão custear obras do setor de transporte no estado de Mato Grosso do Sul.
O pedido de financiamento foi realizado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e precisou ser votado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. No total, 20 deputados votaram a favor e apenas dois se opuseram a realização da operação de crédito.
Para que será usado o financiamento?
De acordo com o governo estadual, o objetivo é utilizar os recursos do financiamento para alavancar a logística de transporte do Mato Grosso do Sul. Para tal, serão reformadas as rodovias do estado. As obras deverão contemplar 600 km de estradas. Além disso, outros 300 km deverão ser recapeados.
O serviço de melhoria será realizado inicialmente na MS-134, que receberá pavimentação no trecho que está localizado entre outras duas rodovias, a MS-040 e a BR-267, no distrito de Casa Verde.
Além dela, também será contemplada a MS-276, que é responsável por conectar o distrito de Indápolis ao município de Deodápolis. No local, o dinheiro será empregado em uma obra de restauração, que deverá melhorar a qualidade e a segurança do tráfego na via.
Os recursos do BNDES são provenientes de uma linha do banco nomeada de BNDES FINEM. Ela foi criada para financiar projetos que ajudem a promover o aumento da capacidade produtiva e dos setores econômicos. Além disso, os investimentos precisam ser realizados pelo setor público.
Esse é o caso do estado do Mato Grosso do Sul, que utiliza suas rodovias para o transporte de cargas, atividade que fomenta a economia do estado.
Entre as principais vantagens do financiamento fornecido pelo BNDES está o fato da operação de crédito ser considerada de baixo risco. Além disso, o banco também oferece condições facilitadas, juros reduzidos e um maior prazo de amortização, critérios levados em consideração pelo poder público para a escolha da instituição financeira.