Recriado neste ano, o Bolsa Família realiza o pagamento mínimo de R$ 600 para famílias de baixa renda no Brasil. Neste mês, uma atualização no cadastro do programa de transferência de renda trará uma grande mudança para as famílias que são beneficiárias.
Após receber dados estatísticos do IBGE referentes ao ano de 2022, o Governo Federal constatou que o percentual de famílias unipessoais no Brasil é de 15,9%. Ou seja, 15 a cada 100 famílias do país são compostas por apenas uma pessoa.
Com base nessa informação, todos os municípios do país passarão a precisar respeitar o limite de 16% para o total de famílias unipessoais cadastradas no Bolsa Família.
De acordo com o Governo Federal, esse limite deverá ajudar a equilibrar a distribuição dos benefícios entre as famílias. A ideia é ir garantindo o direcionamento da política social para os brasileiros mais necessitados.
Saiba o que muda no Bolsa Família
Agora, as cidades que possuem uma taxa menor do que o limite estabelecido poderão reabrir as inscrições no programa social para famílias que possuem apenas uma pessoa.
Naquelas em que o limite já está dentro do previsto, a inclusão de novas famílias unipessoais permanecerá vetada até que a proporção mude.
Já nos municípios em que o índice é superior, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social recomenda que as prefeituras realizem uma atualização do cadastro.
O objetivo é verificar se essas famílias atendidas pelo Bolsa Família são de fato compostas por apenas uma pessoa. Caso a residência seja dividida com familiares, essas outras pessoas serão incluídas no mesmo cadastro do programa social.
Já recebo o Bolsa Família. O que muda para mim?
Apesar das mudanças no cadastro, o Governo Federal destaca que para as famílias que já são beneficiárias e atendem todas as regras, o pagamento do Bolsa Família seguirá sendo realizado normalmente.
Para os beneficiários que possuem dúvidas sobre a questão, uma nova forma de contato foi disponibilizada. O portal de atendimento do Bolsa Família pode ser consultado por meio do site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, disponível nesse link.
Nele, o beneficiário pode entrar em contato diretamente com o Ministério e enviar perguntas sobre as mudanças do programa. O portal também disponibiliza atualizações sobre a situação cadastral das famílias.