O Real Digital, ou DREX, está sendo desenvolvido atualmente pelo Banco Central. Como o lançamento desta novidade ainda está um pouco distante, o objetivo do momento é explicar melhor para as pessoas como será o seu funcionamento. Confira.
Segundo um vídeo divulgado pelo BC, são respondidas duas questões principais a respeito do DREX: por que eu preciso dele?” e “o que eu vou fazer com o DREX que eu não já não consiga fazer hoje?”.
Como será o uso do DREX pela população
Para a primeira pergunta, o video diz que as pessoas poderão fazer contratos com mais facilidade, segurança e com um custo mais baixo.
Segundo o material criado pelo BC, o uso do Real Digital vai facilitar a contratação de empréstimos, venda de imóveis ou carros e ainda de outros serviços.
Para quem quer comprar um carro, o sistema DREX criará condições para que o negócio só seja efetivado quando todas elas forem cumpridas, isto é, quando uma parte enviar o dinheiro e a outra transferir o documento do automóvel.
Ainda de acordo com o vídeo, mesmo que atualmente já dê para fazer negócios como a venda de veículos e de demais ativos, a operação toda utiliza sistemas que não se comunicam entre si (sistema bancário para o pagamento e o cartório para a documentação), deixando o processo mais caro e demorado, além de aumentar a insegurança entre as partes.
“O DREX irá juntar tudo em um só lugar, fazendo com que esse tipo de negociação seja mais rápido, mais seguro e mais barato”, afirmou a apresentadora do vídeo.
Ela ainda fala sobre um caso de tomada de empréstimo, que deverá ficar mais barato para ambas as partes: bancos e clientes.
DREX
O Banco Central explicou que cada letra que compõe o nome dado ao Real Digital é relativo a uma característica da ferramenta.
O “D” representa a palavra digital; o “R” representa o real; o “E” representa a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do PIX, sistema de transferência instantânea criado em 2020”.
Pagamentos de contas
No vídeo também é dito que será possível pagar contas simples, como as de mercados e de restaurantes, quando fazemos aquela conhecida rachada na conta.