PIX parcelado vale a pena? Confira todos os detalhes sobre essa modalidade

Pontos-chave
  • Saiba como fazer um PIX Parcelado
  • Confira os detalhes da modalidade

O PIX Parcelado é a nova funcionalidade da solução de pagamentos desenvolvida pelo Banco Central com a finalidade de facilitar os pagamentos. Usando a funcionalidade, é possível fazer um PIX e pagar o valor da transação em parcelas. Entenda mais sobre esta operação e se vale a pena.

PIX parcelado vale a pena? Confira todos os detalhes sobre essa modalidade
PIX parcelado vale a pena? Confira todos os detalhes sobre essa modalidade (Imagem FDR)

O PIX Parcelado tem um funcionamento similar ao de um parcelamento no cartão de crédito, por exemplo. O destinatário recebe o valor do transação à vista e a pessoa que efetuou o PIX paga o valor em parcelas.

Entenda tudo sobre PIX Parcelado

De acordo com informações do Banco Central, em maio deste ano, o PIX já tinha mais de 149 milhões de usuários no país. Deste total, mais de 137 milhões são pessoas físicas.

Já o PIX parcelado ainda vem crescendo pouco a pouco com aproximadamente 1/3 das empresas que já oferecem essa opção. Ele é mais presente no comércio, ante a indústria e serviços.

Para usar o PIX Parcelado é preciso ter uma conta bancária. No momento da transação, o cliente pede ao seu banco um valor emprestado e seleciona em quantas parcelas pagará o valor.

O valor poderá ser parcelado em até 24 vezes, com juros que variam entre 2,09% e 3,99% segundo cada instituição financeira. Quem faz o pagamento paga o valor em parcelas, mas quem recebe terá acesso ao dinheiro de forma integral.

O funcionamento é preciso com o crediário digital, mas sem precisar de um intermediário entre comprador e vendedor.

A funcionalidade é uma boa saída para pessoas que precisam efetuar um PIX, mas que não tem saldo o suficiente em sua conta ou para quem quer parcelar sem arcar com juros e taxas adicionais.

Vale a pena?

Grande parte dos consumidores do país costuma fazer compras parceladas. Uma pesquisa da Abranet (Associação Brasileira de Internet) mostrou que 75% dos usuários de cartão de crédito costumam efetuar compras de produtos ou de serviços de forma parcelada.

No entanto, para saber se vale ou não a pena usar o PIX Parcelado é necessário que cada consumidor detecte suas preferências pessoais, necessidades e os juros cobrados por cada banco.

Esta é uma alternativa que pode ser usada em momentos imprevistos ou de falta de dinheiro na conta.

É importante lembrar que a funcionalidade está ligada ao limite do cartão de crédito e existe a cobrança de juros, se o pagamento não for feito no vencimento.

“Apesar da facilidade do parcelamento, que está enraizado na vida financeira do brasileiro, os juros geralmente não compensam. O risco é o consumidor começar a usar o Pix Parcelado como se fosse o Pix normal e somar dívidas e dívidas que não precisariam ser feitas”, explicou ao InfoMoney,  Allan Inácio, professor de finanças da PUC-PR.

Dá para pagar parcelado em qualquer loja?

Esta funcionalidade pode ser aproveitada em todas os estabelecimentos que aceitem essa forma de pagamento e pode estar submetido às taxas que mudam de banco para banco.

De acordo com a Boa Vista, 13% das compras parceladas são efetuadas através do PIX. O meio mais usado para isso é o cartão de crédito com 69%. O carnê também aparece como uma alternativa bem presente com 14%.

Na visão de diversos varejistas o PIX pode aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e reduzir ou, até mesmo, acabar com o boleto.

Como fazer o parcelamento 

Para fazer pagamentos parcelados é preciso entrar no aplicativo de seu banco, escolher a opção “Pix com cartão” ou “Pagar com Pix” e selecionar a chave.

Logo depois, escolha a opção “Parcelamento”, insira o valor que deseja pagar e escolha a forma de pagamento.

Para finalizar, escolha o número de parcelas, selecione o tipo de cartão, verifique todos os dados e confirme a transação.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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