Avanço da tecnologia deve acabar com o uso de senha bancária, método já é utilizado em diversos sistema, inclusive o oficial do Governo Federal. Ideia pode diminuir o número de fraudes, mas ainda se depara com algumas dificuldades.
O reconhecimento facial tem sido cada vez mais utilizado em aplicativos de banco e até nos oficiais do Governo Federal. O procedimento utiliza a câmera do celular e solicita que a pessoa obedeça aos comandos, como virar para a direita ou sorrir.
Em um tempo em que o roubo de senhas tem aumentado; essa prática pode ser muito útil para garantir a segurança dos usuários.
Adeus senhas, olá biometria
Uma das primeiras ações voltadas à ampliação desse serviço é a exigência feita pelo Banco Central às instituições. A partir do dia 1º de setembro elas terão que compartilhar entre si os dados e informações sobre fraude.
Isso deve diminuir a ocorrência de crimes financeiros no país, espera do Banco Central.
Após a pandemia as instituições financeiras aumentaram a utilização do recurso, hoje, a biometria é apontada como uma assinatura avançada.
“Desde que foi decidido pelo Superior Tribunal de Justiça que as instituições financeiras são responsáveis por provar a autenticidade de assinatura em contrato quando questionado pelo cliente, aumentou o cuidado em adotar meios mais eficientes e seguros para garantir a autenticidade e a integridade das operações”, afirmaram Antonio Alves de Oliveira Neto e Viviane Prota de Oliveira, do escritório Peck Advogados à Valor Invest.
Golpe da cara falsa
Se de um lado esse mecanismo busca trazer mais segurança para as transações, do outro ele já é utilizado em golpes.
Nessa prática o criminoso pega uma foto da vítima, seja tirada pessoalmente ou das redes sociais; imprime e a cola em um manequim, gerando uma falsa imagem.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, que emitiu um alerta sobre o aumento da prática, os bandidos fingiam entregar uma encomenda para tirar uma foto da vítima.
Para evitar ser vítimas é necessário ter dois mecanismos de acesso às suas tonas, como a autenticação de dois fatores; não utilizar aparelhos de desconhecidos; nem permitir que um estranho tire uma foto sua, entre outras ações.