Uma nova moeda está à vista no Brasil e não se trata do DREX, a moeda virtual oficial do país. Presidente Lula afirmou que que ela deve diminuir a vulnerabilidade das transações. Seria esse o fim do Real? Conheça melhor esse projeto!
O Brasil vai ter uma nova moeda? Ao que tudo indica, sim, depois de anunciar o DREX, a moeda digital, o país deve ganhar mais uma. Ela não deve ameaçar a continuidade do Real, pois, será utilizada em algumas situações apenas.
Nessa quarta-feira, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a criação dessa nova moeda.
Nova moeda no Brics
Durante sua participação em uma sessão da XV Cúpula dos Brics, Lula afirmou que a criação dessa moeda deve reduzir a vulnerabilidades das nações que fazem parte do bloco.
Fazem parte do Brics: Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul.
“A criação de uma moeda para as transações comerciais e investimentos entre os membros do Brics aumenta nossas condições de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse Lula durante sessão.
A moeda deve ser utiliza apenas entre os países que fazem parte do Brics; vale lembrar que mais de 20 países já manifestaram interesse em entrar para o bloco.
O presidente ainda questionou a dependência do dólar, e afirmou sonhar em realizar transações sem influência da moeda norte-americana.
“Sonho que a gente tenha uma moeda entre nossos países para que a gente possa fazer negócio sem ficar dependendo do dólar. Até porque só um país tem a máquina de rodar dólar, e esse país faz o que quiser com o dólar”, completou.
Financiamentos globais
O presidente ainda questionou a forma como os financiamentos globais são concedidos, segundo ele, os financiamentos prejudicam os países em desenvolvimento.
“É inadmissível que os países em desenvolvimento sejam penalizados com juros até oito vezes mais altos que os cobrados dos países ricos. É preciso aumentar a liquidez, ampliar o financiamento concessional e pôr fim às condicionalidades. O sistema multilateral de comércio deve ser reavivado para voltar a atuar como ferramenta para um comércio justo, previsível, equitativo e não discriminatório. A descarbonização de nossas economias deve vir acompanhada pela geração de empregos dignos, industrialização e infraestrutura verdes e serviços públicos para todos”, disse o presidente.
Esta quinta-feira, 24, será o último dia da XV Cúpula dos Brics.