Com o anúncio de novos cortes e desligamentos no Bolsa Família, muitas pessoas estão preocupadas em se manter no programa. A ajuda mensal de R$ 600 é para alguns brasileiros a principal fonte de renda no sustento da casa. Para não correr o risco de perder o seu auxílio e se prejudicar é preciso seguir as regras.
Estar atento as regras que determinam quem continua e quem será desligado do Bolsa Família é o primeiro passo para manter seu benefício ativo. Pelo menos 930 mil pessoas que pertenciam a famílias unipessoais, de um único membro, foram cortadas desde o início deste ano. Elas deixaram de cumprir com os requisitos de acesso ao programa, mas não foram as únicas cortadas.
Além delas, quem deixou de respeitar as condicionalidades também foi afetado. Em junho haviam 21,9 milhões de famílias contemplas, e no mês seguinte o total caiu para 20,9 milhões. As expectativas são de que os cortes continuem sendo feitos até dezembro deste ano, por isso em agosto podem acontecer novas suspensões.
Para conferir se continua ativa no Bolsa Família, e se a partir do dia 18 de agosto o seu auxílio vai cair no Caixa Tem, o titular pode consultar. Há dois canais disponíveis para verificação, o primeiro é o aplicativo do programa com login feito por meio do CPF e reconhecimento automático do beneficiado. O segundo é o Caixa Tem, buscando por “Extrato” e depois “Futuro”.
O que pode desligar o titular do Bolsa Família?
Existem algumas situações que forçam o desligamento do grupo como cadastrados do Bolsa Família. Estar atento a essas situações garante que o auxílio continue sendo pago com valor mínimo de R$ 600, e ajude a família a lidar com os custos básicos para sobrevivência.
- Ultrapassar o limite de renda de R$ 218 por pessoa da famílias;
- Caso alcance até R$ 600 por pessoa o benefício é cortado em 50% e mantido por dois anos, se o valor ultrapassar esse limite o auxílio é totalmente suspenso;
- Diminuir a frequência escolar de crianças em adolescentes abaixo dos 75%;
- Não fazer o acompanhamento de pré-natal durante a gestação;
- Não fazer o acompanhamento nutricional de crianças, adolescentes e mulheres de 14 a 44 anos;
- Estar com os dados do Cadastro Único desatualizados.