Depois de muita pressão pública o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem traçado planos para melhorar o seu atendimento. O número de pedidos na fila de espera é a grande polêmica envolvendo o órgão, já que ultrapassa 1,7 milhões de requerimentos. Para barrar esse aumento foi anunciada mais uma novidade.
O INSS tem buscado formas de acelerar a concessão dos benefícios previdenciários. Hoje, o tempo máximo que deveria ser de até 90 dias para ter acesso a um auxílio pode ultrapassar 180 dias, para salários por incapacidade o prazo exigido é menor, de 45 dias, mas ele dificilmente é cumprido. Além disso, novos pedidos chegam todos os dias e vão se acumulando.
Recentemente, ao ser questionado sobre o assunto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que responsabilizaria os culpados pela crise e exigiria um novo comportamento. Foi então que novos projetos foram sendo colocados na Previdência Social. Como, o uso de atestado médico para perícia documental, o anúncio de um concurso para aumentar o número de funcionários, e mais.
A recente novidade envolvendo o INSS é o interesse em aumentar o uso de concessões automáticas dos pedidos. Isso significa que para benefícios mais simples, quer dizer, menos burocráticos, seja possível conseguir a sua aprovação imediata contando com pouquíssima ajuda do INSS. Esta deve ser a prioridades do novo presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto.
Quais os planos do INSS para acelerar as concessões?
O INSS tem uma série de planos e propostas que devem ser colocadas em prática ainda neste ano a fim de diminuir o tempo de espera para receber um benefício social. Para isso, terá que aprimorar a inteligência artificial e a mão de obra braçal dos seus funcionários.
Está dentro do plano de metas:
- Até dezembro deste ano conceder 50% dos benefícios de maneira automática;
- 30% dos pagamento alternativos de benefícios (PABs) pagos quando há atraso na liberação, sejam concedidos de forma automática;
- Reduzir de 12 para 7 dias o tempo de espera entre o agendamento e atendimento nas agências do INSS;
- Diminuir de 78 para 55 dias o tempo de espera para passar por avaliação social, processo exigido no pedido de BPC (Benefício de Prestação Continuada);
- Atualizar e melhorar os dados disponíveis no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).