DREX vai poder ser usado para qual situação?

O Banco Central definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país: Drex. O nome do primo do Pix, como é chamado dentro da instituição, é uma abreviação da expressão ‘digital real x‘. Mas, quando entrará em funcionamento? Ela servirá para o que? Saiba os detalhes abaixo.

DREX vai poder ser usado para qual situação?
DREX vai poder ser usado para qual situação? (Imagem: FDR)

O Drex servirá como uma nova expressão das cédulas físicas, já emitidas pelo BC, e será garantido pelos mesmos fundamentos e pelas mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real convencional.

O objetivo da nova moeda é facilitar as transações e diminuir os custos. O projeto começou em março. Ele foca no desenvolvimento da infraestrutura para a criação da moeda digital brasileira.

A ideia é que o Drex seja uma alternativa ao uso de cédulas. Outros países já lançaram as suas moedas digitais, chamadas de CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies; a sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central“). Alguns deles, como a Suécia, a China e a Coreia do Sul, estão em fase de execução dos projetos-piloto.

Quando o Drex poderá ser utilizado?

Ainda não se tem todas as respostas sobre todos os tipos de serviço que vão surgir a partir do Drex. Em março, Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do real digital no BC, disse que as soluções serão criadas pelas instituições financeiras. Araújo disse que o BC é responsável por regulamentar a nova ferramenta, mas que o mercado é que é criativo para implementar novas soluções.

Funcionalidades possíveis que o Drex seja usado:

  • Pagamentos por meio de carteiras digitais. As carteiras digitais serão custodiadas por instituições financeiras autorizadas pelo BC.
  • Convertido para qualquer outra forma de pagamento atual. O BC diz que pode ser transformado em depósito bancário convencional ou em real físico, além de poder ser usado em pagamentos do dia a dia.
  • Uso dos “contratos inteligentes”. Na prática, eles permitem programar pagamentos e transações que podem começar a partir de objetos, como na venda de um carro.

Porém, o que se sabe é que o dinheiro em papel não vai deixar de existir. O Drex será uma opção ao uso de cédulas e, por ter foco no uso online, não deve ter impacto na circulação de dinheiro em espécie em um primeiro momento, segundo o BC.

Expectativa é de que a moeda chegue aos brasileiros ao final de 2024. A data pode atrasar caso o BC precise realizar mais testes. Todas as transações vão ser simuladas, com a participação do BC e agentes do mercado para realizar os testes necessários antes de o Drex ser implementado oficialmente.

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