Prepare o bolso! Conta de luz vai SUBIR BASTANTE para parcela da população

A conta de luz vai pesar mais no bolso dos consumidores. Nesta semana, a  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu o reajuste na tarifa de energia elétrica para uma parcela dos clientes. Veja os detalhes.

Prepare o bolso! Conta de luz vai SUBIR BASTANTE para parcela da população
Prepare o bolso! Conta de luz vai SUBIR BASTANTE para parcela da população (Imagem: FDR)

Os reajustes vão atingir os clientes da EDP no Espírito Santo. O reajuste pode atingir os 4,8% e começam a valer nesta segunda, 7, em todos os 70 municípios do estado atendidos pela empresa.

Como será o reajuste na conta de luz 

No caso de clientes residenciais, o aumento na conta será de 3,83%. Com isso, o consumidor que pagava geralmente uma conta no valor de R$ 100 passará a pagar R$ 103,83, por exemplo.

Já no caso das indústrias e de clientes atendidos na alta tensão, o reajuste na conta será de 0,46%. Em média, o reajuste para todos os clientes, de baixa e alta tensão, será de 3,55%.

O reajuste médio de 4,8%, por sua vez, irá recair em consumidores cativos de baixa tensão, que são aqueles que contratam o serviço de energia elétrica de forma direta com a concessionária local, sem a intermediação de outras empresas.

O que motivou este aumento 

De acordo com a EDP, este aumento foi motivado pela queda nos custos que remuneram a distribuidora e as geradoras, o crescimento dos custos de transmissão e encargos setoriais e o fim das medidas de mitigação tarifária adotadas que foram adotados no ano passado.

A empresa explicou ainda como é composta a tarifa de energia. Segundo a EDP, ela possui uma composição diversificada. 

Ao receber sua conta de luz, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia), pela distribuição (responsabilidade da EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.

Ainda segundo a EDP, a cada R$ 100 de uma conta de luz, R$24,4 vão para a concessionária para cobrir os custos com operação, manutenção e investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. 

Outros R$ 42,6 são voltados para o pagamento dos gastos com geração e transmissão da energia. Por fim, os R$ 33 restantes são destinados aos encargos setoriais, impostos e tributos.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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