Desenrola Brasil: Garanta até 96% de DESCONTO ao pagar dívida

O Governo Federal anunciou o programa Desenrola Brasil, uma nova iniciativa de renegociação de dívidas. Atualmente, mais de 70 milhões de brasileiros enfrentam problemas com nome sujo, de acordo com dados do Serasa.

A situação é atribuída à prolongada crise econômica que afeta o país, levando o Ministério da Economia e o Governo Federal a lançarem o Desenrola Brasil com o objetivo de auxiliar os cidadãos a regularizarem suas situações financeiras.

Desenrola Brasil tem novidades no perdão de dívidas para cidadãos negativados
Desenrola Brasil tem novidades no perdão de dívidas para cidadãos negativados

Por meio do Desenrola Brasil, é possível renegociar dívidas com descontos expressivos, podendo alcançar até 96% do valor original. Vários bancos estão participando do programa e recebendo incentivos fiscais do governo.

O programa divide os cidadãos em duas faixas de renda. Um dos grupos terá suas dívidas totalmente anuladas, resultando na regularização automática do nome.

No entanto, é importante ressaltar que as dívidas não serão perdoadas. As negociações começaram no dia 17 de julho para o primeiro grupo, mas o programa ainda não está totalmente disponível para todos os beneficiários.

As negociações para a primeira faixa de renda serão intermediadas pelo próprio governo. A segunda faixa, que engloba aqueles que recebem até R$ 20 mil por mês, já pode quitar suas dívidas com descontos de até 96%, seguindo as regras estabelecidas pelos bancos.

Algumas empresas também podem oferecer condições especiais para o pagamento das dívidas, e os principais bancos do país, tanto tradicionais como digitais, já anunciaram sua participação no Desenrola Brasil.

Como funciona o Desenrola Brasil?

O objetivo do Desenrola Brasil é que brasileiros endividados limpem seus nomes ou deixem de ter o “CPF negativado”.

Com o nome “limpo” e o CPF livre, é possível voltar a comprar a prazo, pedir empréstimos, abrir crediário ou fazer um novo contrato de aluguel, por exemplo. O programa foi distribuído em 2 faixas, são elas:

Faixa 2 – Já iniciada

O programa permite que pessoas com ganhos de até R$ 20 mil brutos mensais e dívidas atrasadas de qualquer valor procurem suas instituições bancárias para verificar a adesão ao programa.

Atenção às datas dos débitos! Somente serão elegíveis para renegociação as dívidas contraídas entre 2019 e 31 de dezembro de 2022.

Vale ressaltar que o programa abrange apenas débitos com os próprios bancos, não incluindo dívidas com concessionárias ou lojas.

As renegociações podem ser realizadas até 30 de dezembro de 2023. Isso dará a quem possui débitos de até R$ 100, limpar o nome automaticamente. A medida visa beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) enfatiza que não se trata de um “perdão” das dívidas de até R$ 100. Ainda será necessário comparecer aos bancos para renegociá-las. Aqueles que não o fizerem ficarão com o nome sujo novamente no futuro.

Faixa 1 – Começa em setembro

O governo anuncia o lançamento da fase de renegociação das dívidas da chamada faixa 1 de renda, que abrange trabalhadores com rendimentos de até dois salários mínimos, R$ 2.640, ou pessoas cadastradas no CadÚnico, englobando beneficiários de programas sociais.

Nesta etapa, serão consideradas dívidas de até R$ 5 mil. Contas de energia, internet e telefone também poderão ser renegociadas, visando auxiliar a parcela mais vulnerável da população.

A plataforma específica para o programa está em desenvolvimento, e especialistas apontam que sua eficácia e facilidade de uso são fundamentais para o sucesso do programa.

O desafio é atender às necessidades dos devedores e instituições financeiras de forma clara e eficiente.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.