O CadÚnico (Cadastro Único) é o canal de entrada em programas e benefícios sociais, administrados pelo governo federal, estadual e municipal. Por isso, qualquer pessoa que deseja receber algum tipo de ajuda do poder público por estar em situação de vulnerabilidade, precisa se inscrever neste cadastro. Mas é preciso estar atento, porque as regras para inclusão estão mudando.
A inscrição no CadÚnico é feita em um ponto de assistência social do município, principalmente no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Um representante da família com mais de 16 anos, de preferência uma mulher, deve comparecer até o local e solicitar a inscrição no Cadastro Único. Para isso, precisará responder a uma entrevista socioeconômica.
Podem se inscrever todos aqueles que possuem renda familiar de no máximo meio salário mínimo por pessoa. A partir disso, cada pessoa recebe um NIS (Número de Identificação Social), e o governo passa a reconhecer quem são as famílias mais vulneráveis naquele município, estado, região e etc. Tendo orçamento disponível, esses grupos são selecionados para programas sociais.
Como, o Bolsa Família, vale-gás, o BPC (Benefício de Prestação Continuada), e outros. Além de ações locais, como a distribuição de cestas básicas, leite, fraldas, roupas, que são feitas pela prefeitura. Qualquer tipo de assistência formal vai depender justamente da entrada e permanência no CadÚnico. Por isso esse banco de dados é tão importante para os cidadãos, e para o governo.
O que vai mudar na inscrição do CadÚnico
De acordo com a apuração da imprensa, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, vai atualizar o processo de entrada e inscrição do CadÚnico. A ideia é seguir novos parâmetros, já que o sistema foi criado há mais de 10 anos e por isso tem algumas regras desatualizadas.
O objetivo é alterar as perguntas feitas na entrevista socioeconômica. O que antes era questionado, hoje deve ser tratado com outro tipo de apuração, ou sequer ser perguntado. A ideia também é incluir novas perguntas que tragam com mais facilidade a noção sobre a realidade daquela família.
O tempo para processar as informação, hoje em 45 dias, também deve ser diminuído. Mas, todas essas mudanças somente deverão ser totalmente finalizadas até 2025.