Muitos brasileiros sonham em poder comprar diversos tipos de eletrodomésticos, como máquinas de lavar, geladeiras, fogões, entre outros. A boa notícia é que após os carros populares, os preços destes itens também podem ser reduzido. Saiba os detalhes.
O governo vem discutindo atualmente uma possível redução de impostos que recaem nos produtos classificados como “linha branca”, como é o caso de geladeiras e máquinas de lavar.
Governo pode promover descontos em eletrodomésticos
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no evento de reabertura do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, sobre uma forma de estimular o consumo entre as pessoas com renda mais baixa.
“Falei para o Alckmin (ministro da Indústria): que tal a gente fazer uma ‘aberturazinha’ para a linha branca outra vez?”, disse Lula, segundo o InfoMoney.
“Tenho despacho com Lula, e linha branca deve ser tema”, afirmou Fernando Haddad, em entrevista ao programa de Kennedy Alencar, da RedeTV. Ao ser perguntado sobre a possibilidade do governo lançar um programa com reduções de impostos para produtos da linha branca, Haddad disse que é preciso “encontrar espaço” fiscal para a ação.
Jorge Nascimento, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), afirmou que o setor já trabalha em uma proposta de política pública para substituição de aparelhos desse segmento.
“Já conversamos com alguns ministérios e a proposta está em construção no setor. Dentro de 40 dias, devemos ter algo mais estruturado”, afirmou.
Programa dos carros populares
O governo lançou neste ano o programa dos “Carros Populares” para o setor automotivo, que custou R$1,8 bilhão no total. A maior parcela foi gasta com incentivo a caminhões. Logo depois, aparecem os carros populares com R$800 milhões e os ônibus com R$300 milhões.
De acordo com a Anfavea (representante das montadoras), o mercado chegou a vender 27 mil veículos no último dia 30, o terceiro maior volume em um único dia da história.
A idéia acabou sendo criticada por especialistas pois acabou incentivando a venda de carros fora do segmento popular e por envolver a concessão de crédito tributário para as empresas.