Titular do Bolsa Família comemora PRIORIDADE anunciada pelo Governo

A volta do Bolsa Família impactou milhões de famílias em todo o país. Para além disso, os integrantes do Cadastro Único (CadÚnico) também tem mudado de vida. Com isso, uma novidade do Governo pode mudar ainda mais a realidade de milhares de famílias através de uma grande oportunidade.

Titular do Bolsa Família comemora PRIORIDADE anunciada pelo Governo
Titular do Bolsa Família comemora PRIORIDADE anunciada pelo Governo. (Imagem: FDR)

Uma nova medida foi aprovada na quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa do Ceará. Foi estabelecida a priorização de ações para a ampliação da ocupação de vagas no mercado de trabalho por beneficiários do programa Bolsa Família e integrantes do Cadastro Único (CadÚnico).

Ou seja, beneficiários do CadÚnico e Bolsa Família terão prioridade no preenchimento de vagas de empregos no Ceará.

“Com isso nós poderemos garantir que, a partir de um contrato de trabalho, esse trabalhador possa ter a sua dignidade e, com seu esforço e seu trabalho, garantir a renda para si e para sua família”, contextualiza o secretário estadual do Trabalho, Vladyson Viana.

Vagas para terceirizados

O Governo do Ceará também vai assegurar a reserva de 10% das vagas de contratos terceirizados celebrados pelo Estado para pessoas do CadÚnico.

A medida anunciada tem o objetivo de garantir emprego e renda aos que mais precisam, permitindo que milhares de famílias possam ter autonomia financeira. O projeto está na Assembleia Legislativa e deve ser votado nos próximos dias.

Como fica o recebimento do Bolsa Família em caso de conseguir emprego?

Uma nova regra de proteção do Bolsa Família começou a valer no mês de junho e, com a mudança, algumas pessoas vão ter o benefício reduzido pela metade.

A ideia é que as famílias que comecem a encontrar alternativas no mercado de trabalho possam, ainda assim, ter um tempo de benefícios para encontrar estabilidade. Ou seja, o objetivo é que a regra de proteção realmente seja uma transição.

A regra é voltada para as famílias que vão ter direito a ficar até dois anos no Bolsa Família depois de ter conseguido um emprego.

Ou seja, se algum membro da família conseguir aumentar a renda da casa e ultrapassar o mínimo, eles passam a entrar na regra de proteção. Para isso, porém, é necessário que a renda per capita ainda seja de até meio salário mínimo.

Nesses casos específicos, portanto, haverá a redução em 50% do benefício. O pagamento médio para essas unidades familiares será de R$ 380,32, segundo o Governo Federal.

E quem perder renda depois de entrar na regra de proteção?

Se a família voltar a ter uma renda mais baixa depois dos dois anos, ela pode voltar ao pagamento integral. O mesmo serve para beneficiários que pediram a saída do programa.

Em ambos os casos (de quem conseguiu um emprego ou perdeu renda) o caminho é o mesmo. O responsável familiar deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da sua área e atualizar a informação de renda para solicitar a volta integral ao Bolsa Família.

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