Além do CPF na Nota: Conheça outra forma de RECEBER DINHEIRO

Pontos-chave
  • Saiba mais sobre o cashback
  • Benefício deve ser usado com cautela

Nos últimos anos, os brasileiros se acostumaram a colocar o CPF nas notas fiscais para ganhar um dinheiro extra. No entanto, existe outra forma de ganhar dinheiro através de suas compras, forma esta que está ficando bastante popular.

Além do CPF na Nota: Conheça outra forma de RECEBER DINHEIRO
Além do CPF na Nota: Conheça outra forma de RECEBER DINHEIRO (Imagem FDR)

Estamos falando do cashback, porcentagem de dinheiro que o consumidor recebe de volta ao efetuar uma compra. Ele está sendo oferecido por várias lojas, bancos e fintechs como forma de estimular as pessoas a comprarem usando o seu cartão ou conta.

Além do CPF na nota: Saiba mais sobre cashback

Cashback

Em tradução livre do inglês, cashback significa dinheiro de volta. Sendo assim, ao efetuar uma compra, o cliente recebe uma parte do valor pago de volta. Este dinheiro poderá ser usado para outras coisas.

Segundo o site Investopedia, o cashback surgiu no ano de 1986 através do lançamento de um cartão de crédito chamado Discover, da empresa varejista americana Sears. De lá até hoje, diversas empresas passaram a adotar o sistema, como lojas online, fintechs e bancos tradicionais.

Funcionamento 

Para deixar o entendimento mais fácil, vamos supor que o consumidor faça uma compra de R$400 e que a empresa anunciou um cashback de 4%. Neste caso, o comprador receberá R$16 de volta.

Para receber este valor de volta, o cliente deverá se cadastrar ou seguir as orientações de cada empresa. Algumas exigem o uso de um cartão específico, outras pedem que o consumidor abra uma conta, entre outras exigências.

Por conta disso, é preciso ficar ligado em todas as regras determinadas pelas empresas para saber se vale ou não a pena.

Tipos oferecidos de cashback 

O dinheiro recebido de volta pode ser usado de algumas maneiras, como:

Neste caso, o valor recebido como cashback poderá ser usado da forma que o consumidor preferir, seja para pagar contas, efetuar transferências, obter descontos e muito mais.

Já neste modo, o uso do cashback é delimitado pela empresa que o concedeu. Sendo assim, o seu uso pode ser liberado apenas para pagamento de contas, da fatura ou em descontos na própria plataforma, entre outras coisas.

Já neste modo, o valor de volta que seria recebido pelo consumidor é destinado para causas sociais que o cliente preferir. Geralmente, na finalização da compra, a empresa diz quais são as possíveis instituições que receberão a doação.

Onde ganhar cashback 

Aqui, vale a destacar a diferença entre plataformas intermediadoras de cashback e sistemas próprios de uma marca.

No primeiro modelo, as empresas pagam para as plataformas para serem exibidas aos consumidores. Sendo assim, dentro de um único site ou aplicativo, o cliente acha ofertas de cashback de vários e-commerces.

Atualmente, as empresas mais conhecidas neste modelo são:

Por outro lado, existem empresas que criam um sistema de cashback próprio, como Magalu e Americanas, por exemplo. Elas criaram a Ame Digital e a MagaluPay. 

Existem também bancos e fintechs que oferecem cashback como:

Vale a pena?

Sabendo que o cashback é como se fosse um desconto, por que esse valor retorna? E justamente aí que está o poder do mecanismo, de acordo com Evelin Bonfim, consultora de finanças pessoais para mulheres.

“É da natureza humana a gente querer alguma recompensa. E o cashback é cirúrgico nesse ponto, ao te dar uma pequena recompensa para você se sentir gratificado por algo que você fez — e esse algo é uma compra, um consumo. É aí que mora o risco”, explica. “Psicologicamente, isso é muito poderoso.”

Porém ela diz que o mecanismo pode ser vantajoso pra quem realmente precisa do ontem que está pensando em comprar, em especial para quem tem consciência sobre seus hábitos de consumo e finanças.

Porém ela diz que o mecanismo pode ser vantajoso pra quem realmente precisa do item que está pensando em comprar, em especial para quem tem consciência sobre seus hábitos de consumo e finanças.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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