Shopee e Shein enfrentam sérios problemas no Brasil; entenda

Diversos brasileiros se acostumaram a fazer compras em sites chineses como Shein e Shopee. No entanto, após a grande polêmica sobre o imposto de importação, estas empresas estão enfrentando um problema. Saiba mais.

Shopee e Shein enfrentam problemas no Brasil
Shopee e Shein enfrentam problemas no Brasil (Imagem: FDR)

Desde abril, quando esta polêmica começou, o volume de compras em sites chineses caiu. Diante da incerteza do governo sobre o fim ou não da isenção de US$50 dólares para o imposto de importação, os consumidores passaram a ficar inseguros.

Por conta da grande repercussão negativa sobre este assunto, o governo voltou atrás e manteve esta isenção.

Shein e Shopee enfrentam queda de vendas 

Desde então, as compras nestes sites vem caindo. Em abril, os resultados obtidos foram 20% inferiores ao registrado no mesmo mês do ano passado. Mesmo que no mês passado o volume de vendas tenham crescido, ele ainda ficou 2,3% menor que o registrado em maio do ano passado.

Diversos brasileiros que tem o costume de comprar produtos nestas lojas ficaram com receio de suas compras serem taxadas, o que já aconteceu com muitas pessoas. 

Mas, segue a expectativa de que as compras em sites chineses voltem a crescer ao longo dos próximos meses, já que a isenção de US$50 para remessas internacionais segue em vigor.

Informações mais detalhadas

Uma mudança importante veio para ficar. A partir deste sábado, 1º de julho, as empresas que mandam remessas internacionais para o Brasil, como é o caso da Shopee e da Shein, terão que fornecer mais detalhes dos conteúdos de cada pacote. No entanto, ainda não existe uma decisão clara de como isso afetará as compras pela internet.

Mudanças podem chegar em breve

Haddad afirmou que o governo pode reavaliar a alíquota do imposto de importação, atualmente em 60%, que recai sobre o valor aduaneiro: o total do valor da mercadoria, do frete e quando houver, do seguro.

“Não dá mais para cobrar uma alíquota de 60% (de tributo de importação)? Talvez não dê mais, tem de repactuar”, disse o ministro, segundo o InfoMoney.

Na visão de Haddad, este debate precisa ser ampliado englobando os Estados, o varejo e marketplaces. A discussão deve incluir ainda a questão das alíquotas adequadas para assegurar uma concorrência leal no varejo.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.