Enquanto em alguns estados sulistas os consumidores precisam lidar com altas taxas, no Estado de São Paulo (SP), a notícia é boa. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), anunciou uma redução na conta de luz em até 14,42%. O benefício abrange as tarifas da Enel SP, da Energisa Tocantins e da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), do Paraná.
Os novos preços na conta de luz passam a vigorar já a partir desta quinta-feira, 29, no Paraná, e na próxima terça-feira, 4, em São Paulo e no Tocantins. A estimativa é para que a medida seja capaz de beneficiar mais de 8,3 milhões de unidades consumidoras nos três estados.
No Estado de São Paulo, o reajuste médio será de 2,24% na conta de luz emitida pela Enel SP. No entanto, é importante explicar que a redução pode sofrer variações com base na classe de consumidores. Por exemplo, para a alta tensão, o reajuste médio será de 6,10% e para a baixa tensão de 0,97%.
Já para as residências, a conta de luz terá uma queda de 0,91%. A Cocel, que opera em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, terá uma redução média de 3,89%. Entretanto, a redução na tarifa deve beneficiar somente os clientes de alta tensão, cujo desconto será de 14,42%.
Em contrapartida, os consumidores de baixa tensão precisarão lidar com o aumento na conta de luz em 3,70%. Para as residências o reajuste será de 3,45%. Já no Tocantins, a Energisa oferece um desconto em torno de 0,31% para os clientes.
Assim como em São Paulo, a redução na tarifa também irá variar de acordo com cada tipo de consumidor, sendo –0,76% para a alta tensão e -0,19% para a baixa tensão. Para os consumidores residenciais, a diminuição da tarifa será de 0,70%.
Como ficará a conta de luz em São Paulo?
A classe de consumo de baixa tensão (pequenos comércios e clientes residenciais) terá redução média de 0,97%. Para clientes residenciais especificamente, a redução média é de 0,91%.
Já o grupo de alta tensão (consumidores industriais e grandes comércios) terão queda média de 6,10%. A classe rural terá aumento de 5,19%, assim como o chamado “subgrupo A5”, que inclui alguns dos clientes da alta tensão e que terá aumento de 7,63%.
Os valores dizem respeito à tarifa média, e podem variar em cada caso. A redução foi motivada em partes pelo uso do crédito tributário de PIS/Cofins, impostos federais aplicados sobre a conta de luz. O crédito é estimado em quase R$ 1,8 bilhão e teve impacto negativo de mais de 8% no cálculo considerado na revisão.