No dia 5 de junho o governo federal lançou um programa de incentivo ao setor automotivo. A ideia é subsidiar a compra de um carro zero para passeio, e o veículos para transporte de carga ou pessoas, como caminhões e ônibus. Recentemente, duas importantes alterações nesse sistema foram confirmadas pelo governo determinando quem pode adquirir o automóvel.
O governo federal decidiu prorrogar por mais 15 dias a prioridade na venda de carro zero quilômetro para pessoa física. Além disso, a partir dessa quarta-feira (21), as pessoas jurídicas já podem adquirir caminhões e ônibus para renovação da frota. A previsão é de que esse programa tenha duração de pelo menos 4 meses, ou seja, perdure até outubro.
A outra condição para que o programa termine é até que todos os recursos disponibilizados pelo governo sejam totalmente usados. São R$ 500 milhões para a compra de carros de passeio, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus. O montante deve representar a redução de valores que serão pagas pelo governo federal.
Para os veículos de passeio os descontos vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, dependendo da soma de pontos que obtiverem em critérios que foram definidos pelo governo. Carro zero quilômetro menos poluente e com fabricação de peças no país, por exemplo, ganham mais pontos. As próprias montadoras já estão atualizando sua tabela de preços com as reduções.
Quem pode comprar carro zero quilômetro mais barato?
Os consumidores que estão interessados em comprar um carro zero quilômetro mais barato, precisam seguir algumas regras. Nas montadoras como Renault e Fiat foram inclusos mais bônus financeiros reduzindo seus modelos populares em cerca de R$ 10 mil, como o Kiwid e o Mobi que passam a ser vendidos por R$ 58.990.
Para conseguir fazer a compra com os descontos o consumidor precisa estar ciente sobre as seguintes regras:
- Pessoa física tem prioridade na compra de carros de passeio;
- Os descontos valem para modelos de carro de passeio cujo valor está limitado a R$ 120 mil, ou seja, são carros populares;
- Para os caminhões é preciso dar um outro veículo de transporte com fabricação há mais de 20 anos como entrada;
- O processo de financiamento do valor restante do automóvel é acordado com a concessionária.
