Ação conjunta voltada a venda ilegal de ingressos para os shows da Taylor Swift no Brasil acabou em prisões. Norte-Americana se apresenta no país nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, em novembro desse ano. Apresentações extras já foram anunciadas.
O enorme sucesso de Taylor Swift fez com que fãs esgotassem os ingressos de seus shows rapidamente. Novas apresentações foram anunciadas, no entanto, a loira voltou a ser pauta de notícia pela realização de uma operação em conjunto entre a Polícia Civil e o Procon.
A ação, que acabou com apreensões, foi realizada para impedir a comercialização irregular dos ingressos.
Cambistas são presos com ingressos dos shows de Taylor Swift
Enquanto centenas de brasileiros enfrentam filas, virtuais ou presenciais, para comprar os ingressos das apresentações da Norte-Americana, outros afrentam para “lucrar”.
A ação conjunta da Polícia Civil e do Procon foi instaurada após o registro de mais de 100 denúncias de conduta ilegal.
Só em São Paulo, entre 20 e 30 pessoas foram retiradas das filas de ingresso durante a ação após a identificação de condutas suspeitas. Inicialmente foram retiradas da fila as pessoas que não possuíam cartões do C6 Bank, já que essa segunda-feira, 19, era exclusiva para esses clientes.
De acordo com o delegado do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, Paulo Alberto Mendes Pereira, a ação tem o objetivo de impedir a compra de ingressos para revenda.
“Muitas pessoas estão aqui com cartão em nome de terceiros e senha anotada. Quando indagamos quem é o proprietário do cartão ou para quem são os rendimentos, não sabemos informar. Nesse caso, estamos encaminhando para a delegacia para prestar depoimento e apreendermos o cartão”, afirmou o delegado.
A ação contou ainda com a presença do Deputado Celso Russomanno (Republicanos), conhecido por sua atuação na defesa dos direitos do consumidor.
A ação também foi realizada no sistema de compra online, pois, as denúncias também envolviam o sistema virtual.
“Recebemos reclamações de pessoas que não conseguiam comprar ingressos, sendo que havia um número de ingressos disponíveis que garantiam a compra”, explicou o diretor de fiscalização do Procon-SP, Marcelo Pagotte.
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