Recentemente, iniciou-se uma breve discussão sobre como seria tratado e calculado a taxa cobrada devido ao PIS/COFINS. Porém, após decisão tomada no Supremo Tribunal Federal (STF), já podemos afirmar que não há mais uma conversa e sim uma decisão; confira o que foi implementado.
O PIS/COFINS faz parte da cobrança integral de muitos impostos que são aplicados na população e em instituições privadas. Ou seja, é possível que você não saiba muita coisa sobre esta alíquota, mas ela influencia e determina muitas coisas importantes do seu dia-a-dia financeiro e monetário.
COFINS nada mais é do que a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Desta forma, é cobrado esta taxa para que a população consiga ter a oportunidade de obter um crescimento na área de saúde, seguridade social e também na assistência social, através do acúmulo destes investimentos.
Portanto, o PIS/COFINS é cobrado de todas as pessoas jurídicas, ou seja, pessoas que possuem um CNPJ, e também de empresas do setor privado, que precisam realizar o pagamento da taxa para se manter em dia com a lei. Então, o pagamento desta taxa não é novidade para uma grande quantidade de pessoas.
Porém, após a decisão tomada pelo STF, isto mudou. As empresas precisam ficar atentas à nova forma de cobrança da taxa. Se você está acostumado com o pagamento desta taxa mas não sabia que isto iria mudar após votação no STF, confira a notícia abaixo e prepare-se para a mudança.
PIS/COFINS: o que vai mudar?
Agora, a cobrança do PIS/COFINS, que anteriormente era realizada com base no valor total do faturamento desta pessoa jurídica ou empresa, agora não será feito desta forma. A partir da decisão tomada pelo STF na última segunda-feira, 12/06, a cobrança do PIS/COFINS será realizada com base na receita total.
Com esta decisão a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já anunciou valores bilionários que são referentes à prejuízos sofridos pelos principais bancos privados do país, como Bradesco (R$2,9 bilhões), Santander (R$4,2 bilhões), Itaú (R$672 milhões) e BTG (R$1,1 bilhão).
Com os principais bancos privados do país acumulando ainda mais capital devido à mudança no formato de cobrança, a Febraban confirmou que os bancos privados do país somam uma dívida de R$12 bilhões. Confira mais informações sobre o caso aqui no portal.