Programa deve aquecer a indústria automotiva através da concessão de descontos para carros populares. Iniciativa foi lançada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto que contou com a participação dos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento e da Indústria e vice-presidente.
O Governo Federal já havia sinalizado a intenção possibilitar a compra de automóveis mais baratos. Medida foi “repaginada” e anunciada na última segunda-feira, 5, vai possibilitar a concessão de descontos para carros populares, veículos de carga e ônibus.
“Resolvemos combinar e ampliar o crédito do programa de R$ 500 milhões para R$ 1,5 bilhão, o [valor do] programa todo somado é de R$ 1,5 bilhão. Sendo R$ 500 milhões para automóveis baratos e pouco poluentes, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus”, explicou o ministro da Fazenda.
Descontos para carros populares, veículos de carga e ônibus
Durante a coletiva de imprensa que contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin.
Com a Medida, os carros que são vendidos atualmente por até R$ 120 mil poderão ter descontos entre R$ 2.000 e R$ 8.000.
Para os caminhões e ônibus os descontos vão de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.
Três fatores devem ser importantes na definição do valor final dos automóveis: preço, eficiência energética e densidade industrial no país.
A ideia é conceder um maior desconto para os automóveis com menor valor final; que sejam menos poluentes; e que possuem grande número de peças brasileiras em sua produção.
Os descontos são válidos por até 120 dias (quatro meses) ou até que o orçamento de R$ 1,5 bilhão seja atingido.
“Quando bater em R$ 1,5 bilhão do crédito o programa estará encerrado. Então, ele vai até R$ 1,5 bilhão e vai ser mantido em R$ 1,5 bilhão, seja por uma semana ou seis meses. Isso vai estimular a concorrência entre as montadoras”, explicou Fernando Haddad.
A iniciativa deve possibilitar a renovação da frota de ônibus com mais de 20 anos em circulação.
“No caso do caminhão e do ônibus, tem uma vantagem para aquele que tem um veículo de mais de 20 anos, porque nem sempre a pessoa encontra demanda para seu veículo, esse programa vai aumentar a demanda dos veículos velhos, para retirá-los de circulação, esse é o objetivo do programa”, afirmou o ministro da Fazenda.
As perdas que o Governo Federal terá com o programa serão recompensadas através do retorno da cobrança de imposto sobre o diesel.
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